quarta-feira, 23 de novembro de 2022

POR PREVENÇÃO, TOMA LÁ MAIS CINCO!

 

O estado alemão de Sachsen-Anhalt, apesar de não ter qualquer caso de peste suína africana no seu território, mas sabendo que o aparecimento de um surto é uma questão de tempo, já tem ao seu dispor mais cinco cães farejadores de cadáveres de suínos (algo me diz que facilmente, em caso de necessidade, sem nenhuma dificuldade, poderão passar a farejar cadáveres humanos. No início de maio, Lili, a primeira cadela farejadora de cadáveres foi apresentada em Sachsen-Anhalt. Agora existem mais cinco cães detectives de animais contra a peste suína africana. Segundo fez saber hoje o Ministério do Interior de Magdeburg, os cães (Pointers Alemães de pêlo comprido e Lagotto Romagnolo) assim como os seus adestradores foram instruídos nas últimas semanas pela equipa de adestradores da polícia estadual. Para este serviço são precisos cães que ladrem alto, o que facilita o seu trabalho de detecção.

Como já dissemos, na primavera, a Pastora Belga Lili, agora com dois anos de idade, foi o primeiro cão farejador de carcaças a ser treinado na luta contra peste suína africana, vivendo em casa de um inspector florestal do distrito florestal de Merseburg. Os cães recém-chegados também vivem e trabalham junto com os seus treinadores, dois funcionários da autoridade para a caça, um funcionário de um gabinete de construção civil, um responsável pela protecção de dados e gerente de um centro de vacinação, para além de um funcionário do gabinete veterinário.

Apesar de nenhum caso de peste suína africana ter sido relatado em Sachsen- Anhalt, todo o país está a precaver-se com várias medidas, convencido que o aparecimento de um surto é apenas uma questão de tempo até que ocorra. Quando surge um caso destes, de PSA, o que mais importa é encontrar as carcaças o mais rápido possível nas áreas afectadas, para diminuir drasticamente os efeitos da doença, que como se sabe é altamente infecciosa, hemorrágica e fatal. Os cães farejadores são preparados para actuar onde as pessoas e a tecnologia atingem os seus limites. Com o exageradíssimo número de javalis que temos por cá, eu nem quero pensar no terrível desastre ecológico e económico caso a peste suína africana nos bata à porta, pois não basta vacinar os porcos, há que trabalhar na prevenção para travar logo que possível a disseminação da doença. Penso que ainda vamos a tempo, muito embora estejamos a lutar contra o relógio, de prepararmos cães para este efeito.

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