Quando
trabalhamos na via pública e nos importa preservar o bom-nome dos cães, sempre
acabamos por valer a um ou dois cinófobos ao nosso redor, missão que nos agrada
e que é geralmente válida para quem tem medo generalizado de cães ou de uma
raça em particular, seja ela grande ou pequena. Este fim-de-semana encontrámos
uma jovem com um cachorrinho Border Collie ao colo, menina cuja aparência lhe
roubava 10 anos de vida e que confessou entre dentes ter medo de cães. Depois
de a convencer a conduzir um dos nossos cães, chamei pela Yasmine e pedi-lhe
que lhe entregasse o Akita Ouki.
Depois de breves explicações e volvidos alguns metros de acompanhamento, a jovem partiu sozinha com o cão japonês, confiante e dona de uma alegria que há muito desejava ter! Não sei a quantos cinófobos já ajudei a vencer os seus medos, mas sinto-me bem por valer aos outros e dividir com eles a alegria desses momentos. Já não me lembro do nome da jovem, provavelmente não a voltarei a ver, apesar de ter prometido que me procuraria quando o pequeno Border Collie fizesse 4 meses. O importante é que ela teve um feriado diferente ao conseguir vencer um medo que há muito a atrapalhava.
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