A
Dr.ª Barbara Weakley-Jones (na foto seguinte) é médica legista no Condado de
Jefferson, no estado norte-americano do Kentucky, profissão que não é causa de
espanto a ninguém. Já a sua segunda ocupação é menos comum – treinadora e
manipuladora de cães de cadáveres – onde já leva 20 anos de experiência e
participou em inúmeros casos durante esse período, auxiliando os seus cães as
investigações em curso. Weakley-Jones foi chamada para ajudar após os tornados
mortais do ano passado no oeste de Kentucky e mais recentemente no leste do
estado, depois das históricas inundações que ali ocorreram. Há alguns anos
atrás, esta médica legista com os seus cães ajudou também o FBI na investigação
de Crystal Rogers na mesma propriedade que a agência federal está novamente a
procurar esta semana. Referindo-se ao trabalho de então, Weakley-Jones disse: “Naquela
ocasião, não cobrimos toda a propriedade rural porque não tínhamos cães
suficientes nem tempo para isso”.
Falando
sobre os seus cães, a médica legista diz que eles precisam de ser treinados
durante um ano para este tipo de trabalho, adiantando que eles precisam de
detectar desde sangue ao osso seco e toda a decomposição intermediária. Daí que
o treino destes cães é feito a partir de ossos humanos em diferentes níveis de decomposição
(atendendo à sua profissão não lhe há-de faltar matéria prima!). Os fragmentos
ósseos humanos são escondidos numa área arborizada e os cães têm como missão
descobri-los. Cada descoberta é recompensada com uma guloseima ou com um
brinquedo de mastigar. A Dr.ª Weakley-Jones treina durante toda a semana um
pequeno grupo de binómios para este fim.
Segundo ela, quanto mais os cães treinam melhor ficam. Ao contrário de outras empresas que cobram uma taxa pela formação, Weakley-Jones nunca cobrou um centavo a ninguém, porque entende que a prestação do serviço está para além do dinheiro. Entretanto já passaram sete anos desde que Crystal Rogers desapareceu, mas a médica continua no terreno com os seus cães. Os restos mortais mais antigos que encontrou tinham 12 anos, descoberta que a anima a continuar a procurar alguns vestígios da desaparecida Rogers. Deus conserve esta médica norte-americana nos seus propósitos e que ela sirva de inspiração para outros, para que mais assassinos sejam desmascarados, seja feita justiça e as famílias possam finalmente enterrar com dignidade os seus mortos.
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