No
passado domingo, dia 09 de outubro, na cidade francesa de Troyes, a 160 km de
Paris, quando passeava com o seu Weimaraner, um homem viu avançar para eles um
Staffordshire que se encontrava solto e sem açaime. Perante a investida do
molosso, para tentar proteger o Weimaraner, o dono pegou-o ao colo, acabando
ambos feridos. O cão teve que ser suturado e o seu dono, que ficou gravemente
ferido, foi operado a uma mão, vindo a necessitar ainda de outra intervenção cirúrgica.
Em função do ocorrido, o dono do Weimaraner apresentou queixa contra
desconhecidos. Como agiria você numa situação destas, ao ver um cão perigoso a
avançar para cima de si e do seu cão?
1 _
Agiria como o cavalheiro francês e agarraria o seu cão ao colo? 2 _
Manteria o seu cão atrelado no solo? 3 _ Com o seu cão atrelado colocar-se-ia entre
ele e o cão agressor? 4 _ Soltaria o seu cão
e fugiam os dois? 5 _ Permaneceria quieto e gritaria para que o
cão agressor se afastasse? 6 _ Deitar-se-ia no chão e encobriria o seu
cão? 7
_ Soltava simplesmente o seu cão? 8 _ Soltaria o seu cão para que ele melhor se
pudesse defender (para evitar males piores) e correria em seu auxílio? 9 _
Soltaria o seu cão e ambos fariam frente ao cão agressor, escorraçando-o? Qual
destas opções melhor serviria a sua salvaguarda e a do seu cão?
A opção nº 1 acaba por não proteger nem o dono nem o cão; a nº 2 não pouparia o seu cão e podia lançá-lo a si no chão; a nº 3 impediria a melhor defesa do seu cão e não evitaria que ele fosse atacado; a nº 4 é a opção menos recomendável porque o seu cão acabaria morto ou às portas da morte, muito embora você pudesse escapar ileso, isto se o cão agressor apenas se interessasse pelo seu cão, o que é mais acontecer; a nº 5, a opção pela interrupção da marcha, reduziria o ímpeto do cão agressor, mas a gritaria estimulá-lo-ia; a nº 6 só é possível se o seu cão for pequeno e você for capaz de suportar a dor de umas quantas dentadas; a nº 7 é uma roleta russa e uma opção cobarde do tipo “morrer por morrer, que morra o meu pai que é mais velho!”; a nº 8 é uma opção razoável e ao alcance de mais gente, mas nem sempre eficaz, porque os cães podem correr para longe e o seu auxílio chegar atrasado; a opção nº 9 é a opção mais eficaz para a protecção do binómio, para quem o ataque é melhor defesa numa situação excepcional destas. É evidente que aqui o homem e cão devem ser um, fenómeno advindo da unidade binomial que foi forjada na cumplicidade e endurecida na experiência comum. Não obstante, sem maiores delongas e naturalmente, há cães que partem automaticamente para a defesa dos seus donos, mesmos antes que estes lhes peçam ajuda.
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