terça-feira, 25 de outubro de 2022

MALINOIS, OUTRA VEZ!

 

Na localidade francesa de LA FERTÉ-SOUS-JOUARRE, no departamento de Seine-et-Marne, no passado sábado, dia 22 de outubro, quando passeava coma sua família na calçada, uma menina de dois anos de idade foi mordida por um Malinois de um vizinho, que a mordeu na área do estômago. Os pais da criança conseguiram libertá-la do cão agressor e alertaram os serviços de emergência. Os bombeiros e uma equipa do SMUR (estrutura móvel de emergência e reanimação) intervieram e levaram a menina para o Hospital Necker, em Paris, onde oi colocada sob observação. De acordo cm os primeiros elementos de investigação realizados pela Gendarmerie, o cão pertenceria a um vizinho e ter-se-ia escapado para a rua quando este abriu o portão para sair. A polícia não efectuou nenhuma prisão, o cão foi devolvido ao seu proprietário e a família da vítima ainda não tinha apresentado qualquer queixa.

Quando acontece um ataque destes é natural ficar a dever-se a uma porta mal fechada ou à evasão dos animais, o que é óptimo para atenuar as responsabilidades dos seus donos e ser catalogado como um acidente, ainda que muitas vezes não o seja. Com isto não estou a dizer que foi este o caso, apenas a recordar quais as desculpas mais frequentes dos donos dos cães. Não me parece que este Malinois fosse muito agressivo ou treinado para atacar duramente, uma vez que os pais da criança conseguiram tirá-la da boca dele. A ser verdade que o cão fugiu quando o seu dono abriu o portão, o que é comum acontecer, convém não esquecer que todos os cães deverão ser condicionados a aguardar ordens tanto para entrar como para sair de casa, quer a porta esteja aberta ou fechada. Se o cão agressor tivesse sido alvo de um condicionamento destes, o dolo da criança teria sido evitado. Nenhum cão é mais ou menos obediente, ou é ou não é, e cães de forte sentimento territorial e de propensão anti-social deverão ser sujeitos a uma obediência a toda a prova, como é o caso dos Malinois, cujas brincadeiras poderão descambar em sérios desastres.

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