Não
resta outra alternativa aos agentes turísticos, caso queiram ver continuada a
sua actividade lucrativa e aumentada a sua carteira de clientes, do que
responder às necessidades das pessoas que se fazem acompanhar pelos seus cães e
que são cada vez mais. Diante desta tendência começam a aparecer por toda a
parte as mais diversas ofertas para os animais, inclusive nos locais mais
chiques e emblemáticos como é o caso da Riviera Francesa, também conhecida como
“Côte d'Azur”, onde na “praia do Toutou”, em La Seyne-sur-Mer, foi criada uma
zona canina de banhos, em Saint Elme, ao sul da base náutica, para atender à
procura. Este espaço é descentralizado e delimitado por um dique, sinalização e
também por uma linha de água, não sendo um local frequentado por banhistas e
veraneantes, segundo explicou Nathalie Soriano, vereadora responsável pelo Turismo
e pela Protecção Animal (estou em crer que dentro em breve encontrarão locais
mais apelativos para o mesmo efeito, logo que os pruridos diminuam e as
condições de higiene sejam garantidas).
Nesta praia existem algumas restrições, todos os cães são obrigados a circular à trela e os pertencentes à segunda categoria, como o Rottweiler e o Tosa deverão também ser açaimados. Por outro lado, está vedada a entrada aos cães pertencentes à primeira categoria (American Staffordshire Terrier, Pitbull, Boerboel e similares). De acordo com a autarquia, é imperativo que os donos colectem os dejectos dos cães e que os coloquem nos caixotes do lixo próprios para esse fim. E, finalmente, também é proibido brincar ou correr com os cães na praia e dentro de água para não incomodar os utentes da prancha de lançamento próxima (o que sobrará para os cães?). O assunto é relativamente recente e as adaptações actuais carecem de ser mais apropriadas, problema que o passar do tempo tenderá a encontrar mais e melhores soluções.
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