O domínio deste mundo é uma terrível guerra de nervos para os mais poderosos, nenhum deles quer ser subjugado e todos acabam por massacrar inocentes quando fazem estalar a guerra, apesar de já o fazerem antes disso, quando o seu domínio condena milhões à ignorância, à fome e à miséria. China, Estados Unidos e Rússia lutam hoje entre si pela primazia no planeta e o primeiro deles que der um passo em falso, perderá a corrida pela ascensão e acabará dominado pelos seus rivais. Coube à Rússia de Putin fazê-lo e é certo que perderá a guerra que agora iniciou. Putin teve a leviandade de substituir a solução diplomática, estrategicamente mais correcta para os seus interesses, do seu povo, da região e do mundo, quando optou pela militar desafiando tudo e todos, embevecido por sonhos de grandeza e apostado em ser lembrado como o maior dos russos, como aquele que não só devolveu como aumentou a grandeza à sua pátria (este pequeno homem não deverá ter um final feliz por tamanha megalomania). No meio disto tudo, para já, sofrem os ucranianos, que atropelados pelas prioridades dos seus vizinhos são como cordeiros para o matadouro. Para o bem de todos no mundo e do mundo, esta guerra de Putin deverá acabar quanto antes e não deverá ultrapassar as fronteiras da Ucrânia, cabendo a todos fazê-lo, inclusive à oposição russa. Putin cometeu um tremendo erro de cálculo, quiçá iludido com uma Europa ainda fraca e pouco unida. E, quando as coisas começarem a dar para o torto, se está só, ainda mais só ficará - Paz e longa vida para a Ucrânia!
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022
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