Sempre
que o Duke sai à rua é objecto de admiração, muita gente pára e pergunta se o
pode acariciar, havendo invariavelmente quem o confunda com um Cão de Água
Português. Perante tamanha admiração e involuntário vedetismo, só falta pedirem
autógrafos ao calmo e simpático animal que para todos olha com os seus ternos
olhos. E para que não restem dúvidas sobre a raça do cão e não venha a ser
confundido, quando perguntarem à Ann se ele é um Cão de Água, já a ensinei a
responder em português, e ela aprendeu muito bem: “Não é um Cão de Água, é um
Bouvier da Flandres, um cão belga!” Com o Patrick ausente, coube ontem à Ann
entrar em acção e treinar o Duke. A senhora tem sensibilidade para a tarefa e o
cão adora-a, condições óptimas para que possam trabalhar como equipa. No GIF
acima vemo-los a executar um slalom urbano improvisado, onde se destaca o
desembaraço da senhora e a alegria do cão. Na foto que se segue vemos o binómio
a ultrapassar com alegria um obstáculo vertical com 100 cm de altura.
A
Ann já consegue executar com o Duke os comandos de “alto”; “senta”; “deita”; “quieto”;
“de pé”; “em frente”; “junto” e “aqui”, para além de outros. Neste momento está
a agilizar o comando de “troca”, que outra coisa não é do que a mutação do lado
de condução do cão (do lado esquerdo para o lado direito e vice-versa). Resta
dizer que o Bouvier já trabalha solto com o Adestrador, corre para ele sempre
que o vê e adora saltar. Na foto abaixo vemos o binómio, sempre bem-disposto,
junto a uma marina.
No
encerramento das actividades de ontem, para mais tarde recordar o momento e o
sol português, pedimos à Ann que posasse mais uma vez com o Duke, que desafiado
pelo fotógrafo, se mostrou atento e decidido.
Trabalharam nos dois turnos de ontem os seguintes binómios: Ann/Duke; Arnaldo/Nicky; Inês/Oliver; Jorge/Gaia e Paulo/Bohr. As metas foram cumpridas e os objectivos alcançados. Foi pedido ao dono do pequeno SRD Nicky, que traga para o treino uma pequena mantinha para sentar o cãozinho, porque será mais cómodo para o animal treinar o “quieto” sobre uma manta do que em cima de uma pedra ou calçada fria. O Jorge Filipe (o nome é catita) está a demonstrar mais paciência com a Gaia, a Inês não mereceu reparos e o Paulo Jorge mostrou o companheirismo do costume, no foi secundado pelo Carlos Silva, que ultimamente tem desempenhado bem o papel de ladrão fugitivo. A reportagem fotográfica foi da autoria do Adestrador e hoje retomaremos os trabalhos.
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