O Adestrador,
sempre preocupado com a saúde e o bem-estar dos cães que lhe são confiados,
está a aconselhar a totalidade dos condutores escolares a comprar dois pares de
botas para os seus companheiros de 4 patas, acessórios que segundo ele são
indispensáveis para os animais. Os sites de venda destes acessórios ensinam
como medir as patas dos cães, podendo alguns calçar um número menor para os pés
do que o necessário para as suas mãos. Como a habituação às botas pode não ser
automática, esta deverá acontecer na escola, onde os cães aprenderão a usá-las
em todas as acções e circunstâncias, quer andem, saltem ou rastejem. As botas
são recomendadas para usar em pisos de neve e asfalto, protegendo assim as
patas dos animais de possíveis queimaduras, servindo também para protege-las
quando os cães se encontram feridos. São também indicadas para pisos com cacos
de vidro ou cerâmica, impregnados de produtos químicos nocivos, corrosivos ou
abrasivos, assim como para percursos de floresta com mato espinhoso. No GIF
acima vemos o CPA Bohr a marchar de botas calçadas e no seguinte a saltar um
obstáculo.
Em simultâneo, o concurso às botas possibilita o desenvolvimento da marcha e promove o alcance do trote suspenso canino, levando os animais a marchar elegantemente de cabeça levantada e à completa elevação e extensão dos seus membros quando em movimento. Apesar de ser um atleta de nomeada, o CPA Bohr não consegue esconder a sua parcial ascendência em cães de linha de exposição, particularmente na saída dos saltos aquando do impacto ao solo dos seus metacarpos, pormenor visível no GIF anterior a este parágrafo. Pormenores à parte, atendendo às devidas precauções, dois pares de botas podem ser muito úteis e até imprescindíveis para o bem-estar e salvaguarda dos cães que quotidianamente nos acompanham. A utilidade das botas estende-se também aos cães de salvamento que entre escombros procuram sobreviventes e cadáveres.
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