A Joana Mortágua foi escolhida pelo Adestrador para circular com o CPA negro Paco, vulgarmente conhecido como “o cão do chefe”, enquanto este se subdividia em múltiplas tarefas para tentar valer a todos. A razão desta escolha ficou a dever-se ao particular psicológico da menina, que é por norma responsável, calma, comedida, precavida e meiga (a lembrar o pai), nada dada a explosões emocionais ou a constantes desventuras. Com um comportamento assim, visando a operacionalidade dos comandos já instalados no cão e o seu aprimoramento, o Adestrador não poderia ter feito melhor escolha (se o Paco falasse diria o mesmo). Exactamente como sucede nos cavalos, também não se podem passar cães para a mão de qualquer um, correndo-se o risco de desbaratar os frutos do trabalho até ali alcançados nos animais – há gente que só estraga – que só serve para instalar vícios nos cães e torná-los manhosos, normalmente plebe pouco experiente, de técnica deplorável e manifestamente emotiva, activa primária, normalmente descrita como desenrascada e adepta do método “meia-bola e força”. Felizmente que a Joana não é assim e como se comportou conforme o esperado, daqui vai o meu muito obrigado. Na foto acima podemos ver este binómio que em boa hora se constituiu.
domingo, 20 de fevereiro de 2022
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