segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

E AINDA HÁ QUEM SEJA CONTRA O SUBSÍDIO DE RISCO DOS POLÍCIAS

 

Na cidade francesa de Lyon, na passada sexta-feira, dia 18 de fevereiro, durante uma operação de controlo, uma agente da polícia francesa foi mordida por um cão supostamente a mando da sua dona. Durante a operação um menor que era objecto de investigação foi também preso. Uma mulher e um menor foram detidos pela polícia de Lyon (Rhône) e colocados sobre a sua custódia. Quando o jovem estava a ser revistado pela polícia, a mulher suspeita teria ordenado ao seu cão que atacasse a mulher-polícia. Os factos ocorreram à tarde e o menor suspeito tinha na sua posse vários cartões de crédito que não lhe pertenciam. A dona do cão, que não estava originalmente ligada ao caso, apareceu repentinamente para defender o menor, ordenando depois que o animal enfiasse os dentes numa das agentes policiais, que em virtude disso, depois de tratada, recebeu 11 dias de baixa. A dona do cão será presente amanhã a tribunal, dia 22 de fevereiro, enquanto o menor só virá a ser julgado em Abril.

Tiros, facadas, dentadas e toda a sorte de agressões chovem sobre os polícias, a quem em muitos lados é sonegado ou transformado em miséria o subsídio de risco. Destas agressões, para além de mortes, podem resultar incapacidades permanentes, a destruição de vidas cuja incumbência principal é olhar pelas nossas. Ser polícia já não é fácil diante das muitas pressões internas e externas, e também não o é do ponto de vista familiar, porque duma forma ou de outra, a sua família acaba também por ser incorporada. Não atribuir um justo subsídio de risco às polícias, que é um direito que lhes assiste, é banalizar o seu serviço e dar pouca ou nenhuma importância às suas famílias. Se o risco é real, o seu subsídio não pode ser uma brincadeira!

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