Na cidade francesa de
Lyon, na passada sexta-feira, dia 18 de fevereiro, durante uma operação de
controlo, uma agente da polícia francesa foi mordida por um cão supostamente a
mando da sua dona. Durante a operação um menor que era objecto de investigação
foi também preso. Uma mulher e um menor foram detidos pela polícia de Lyon
(Rhône) e colocados sobre a sua custódia. Quando o jovem estava a ser revistado
pela polícia, a mulher suspeita teria ordenado ao seu cão que atacasse a
mulher-polícia. Os factos ocorreram à tarde e o menor suspeito tinha na sua
posse vários cartões de crédito que não lhe pertenciam. A dona do cão, que não
estava originalmente ligada ao caso, apareceu repentinamente para defender o
menor, ordenando depois que o animal enfiasse os dentes numa das agentes
policiais, que em virtude disso, depois de tratada, recebeu 11 dias de baixa. A
dona do cão será presente amanhã a tribunal, dia 22 de fevereiro, enquanto o
menor só virá a ser julgado em Abril.
Tiros, facadas, dentadas e toda a sorte de agressões chovem sobre os polícias, a quem em muitos lados é sonegado ou transformado em miséria o subsídio de risco. Destas agressões, para além de mortes, podem resultar incapacidades permanentes, a destruição de vidas cuja incumbência principal é olhar pelas nossas. Ser polícia já não é fácil diante das muitas pressões internas e externas, e também não o é do ponto de vista familiar, porque duma forma ou de outra, a sua família acaba também por ser incorporada. Não atribuir um justo subsídio de risco às polícias, que é um direito que lhes assiste, é banalizar o seu serviço e dar pouca ou nenhuma importância às suas famílias. Se o risco é real, o seu subsídio não pode ser uma brincadeira!
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