Há
que tirar o chapéu aos ucranianos que permanecem no país e aos que partem, aos
resistentes e aos refugiados, porque quando os primeiros fogem para os abrigos,
na sua maioria estações do metropolitano, levam consigo os seus animais de
estimação e os refugiados partem sem deixar nenhum pet para trás. As imagens
que se sucedem sobre a protecção dos animais nesta nação invadida são no mínimo
comoventes, chegando a emocionar quem não esperava ser surpreendido.
Cães, gatos, aves, tartarugas e peixes, entre outros, têm sido assim salvaguardados dos bombardeamentos dos russos invasores e fratricidas, mercê do amor e cuidado dos seus donos, gente que mesmo nas horas de aperto nunca se esquece deles. Espera-se que o amor que os ucranianos nutrem pelo que é seu, os leve a lutar bravamente e a nunca desistir pela sua terra, autodeterminação, liberdade e democracia. Aos que aqui chegam, é nossa obrigação estender-lhes o nosso mais sincero bem-vindo, materializar a nossa solidariedade e facilitar a sua integração.
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