De
acordo com o Daily Mail, um sargento não identificado do SAS britânico, também
adestrador canino, foi nomeado para uma medalha de bravura por ter resgatado o
seu Pastor Belga debaixo de fogo no Afeganistão, carregando-o ferido durante 50
metros até chegar a um helicóptero, impedindo assim que o seu parceiro e militar
canino entrasse em choque hipovolémico e acabasse por perecer.
O
incidente aconteceu o ano passado a sul de Cabul, antes da partida das forças
aliadas ocidentais, quando o SAS tinha como alvo 14 militantes talibãs que
teriam executado alguns moradores locais por terem ajudado as tropas do governo
afegão num complexo fortificado. Imediatamente após terem desembarcado dos
helicópteros, tropas SAS e comandos afegãos foram atacados pelos talibãs.
O
cão foi enviado para expulsar um atirador inimigo do seu esconderijo seguindo
os pontos de laser indicados pelo seu treinador,
missão que cumpriu com sucesso e que culminou com o abate a tiro do insurgente.
Quando o animal já se preparava para expulsar um segundo atirador foi atingido,
ficando gravemente ferido e sangrando abundantemente. Depois de neutralizar o alvo,
o sargento SAS carregou o valoroso cão até uma área segura até ser
helitransportado. Afortunadamente o militar canino sobreviveu aos seus
ferimentos e recebeu ordem para retornar ao Reino Unido.
O heróico sargento SAS não identificado fez jus ao lema da sua tropa – WHO DARES WINS – “quem ousa vence” ou como se diz por cá em tropas de igual gabarito: “a sorte protege os audazes”. Deseja-se que o cão se restabeleça completamente e que tenha longa vida. Quando ao incógnito sargento, só se espera que continue como até aqui – debaixo do mesmo espírito de missão e portador da mesma disponibilidade.
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