Só
os cães vadios procuram as cidades e fazem-no na procura de comida, movidos
pelo instinto de sobrevivência, depois de incapacitados de caçar para comer. Se
a comida superabundasse nos campos e houvesse abrigos para se protegerem e
reproduzirem, nenhum deles preferiria rumar às grande urbes. Apesar do barulho,
da confusão, dos perigos e da poluição, os cães conseguem adaptar-se
satisfatoriamente às cidades e os de companhia necessitam quanto antes de
fazê-lo. Hoje andámos pela cidade com o CL Max, no meio de toda a sorte de
veículos e máquinas, entre os mais variados cães e perante gente ignota, tudo
para que o Max assimilasse o comando de “junto” sem reticências e o comando venha a ser soberano sobre díspares condições e circunstâncias. Na foto acima vemos este
Castro Laboreiro a passar por cima de uma trotineta e na seguinte, ao lado do
dono, de costas para um ícone da cidade onde recebe instrução.
Todos sabemos que a melhor cumplicidade entre homens e cães vem da interacção de ambos, do trabalho dividido onde aprendem a conhecer-se e a confiar uns nos outros, conhecimento e confiança que não são automáticos e que precisam de ser alcançados e testados. Hoje o Castro Laboreiro e o dono andaram a namorar e como qualquer casal de namorados, têm uns dias melhores do que outros. Depois de algumas dificuldades iniciais, o José e o Max lá se entenderam e chegaram a casa mais amigos do que antes, porque o amor perdoa todas as transgressões e nada o ultrapassa. Deseja-se que o José passeie o Max antes de regressar às aulas – o cão merece e o dono precisa!
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