Um
cãozinho Bichon de 3 anos de idade foi morto no ia 24 do mês passado por um
Bull Terrier durante uma caminhada em Vigneux-sur-Seine, a 19 km a sudeste
Paris, no Departamento de Essonne, na região da Ilha de França e sede do cantão
de Vigneux-sur-Seine. Quando tudo aconteceu, o Bichon passeava à trela com o
seu dono. O mastim teria agarrado o pequeno cão pelo pescoço antes de matá-lo.
O homem que se encontrava com o Bull Terrier, amigo do seu dono, desatou a
fugir com o animal agressor. A dona do cachorro abatido segui-o até à sua casa
e ainda recebeu como compensação um valente pontapé num joelho, agressão que só
contou ao seu marido no dia seguinte, cavalheiro que lamentou a “lacuna
legislativa” relativa ao caso do seu cão.
Segundo fez saber o Ministério Público de Evry-Courcouronnes, não há classificação criminal para o ataque de um cão a outro. Porém, casos como este podem ser julgados em processo cível desde que a culpa seja comprovada. A Câmara de Vigneux-sur-Seine, por sua vez, informou que o Bull Terrier não foi classificado como perigoso, que dispensa ser açaimado e que estava com todas as vacinas em dia. Não obstante, uma conciliação poderá permitir que os donos do cão abatido sejam indemnizados, não havendo essa possibilidade, poderão ainda reivindicar interesses civis. Seja como for, se não se mexerem, a morte do seu cão fica por isso mesmo, sem qualquer direito a uma compensação e com o seu assassino impune. Este buraco legislativo francês, é possível que haja outros, só serve para diminuir a grandeza da França e envergonhar os franceses.
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