Paris
é muito mais do que a mera capital de um país chamado França, considerando a liberdade,
a cultura e o progresso que tem legado à Humanidade, à Europa e ao Mundo. Costuma
também ditar a moda, ser conhecida como cidade luz e cidade do amor, exercendo
grande fascínio sobre os povos das Américas que todos os anos a procuram
avidamente como se de uma peregrinação obrigatória se tratasse – há quem vá a
Meca e quem vá Paris! Ultimamente a cidade tem sido palco de muitos confrontos
e convulsões sociais, exactamente como sempre foi e provavelmente continuará a
ser.
Na
passada Quinta-feira, dia 27 de Maio, no seu 17º arrondissement, a cidade
assistiu a algo insólito, à prisão de um homem pela polícia quando estava
prestes a entrar no Métro com duas cabras supostamente roubadas, uma vez que já
havia passado os pórticos da Estação Pont Cardinet.
As
duas cabras, segundo confirmou fonte policial, são sapadoras e usadas para
comer a vegetação ao longo das linhas da Société
Nationale des Chemins de fer Français
(SNCF), empresa ferroviária e uma das principais empresas públicas francesas (e
nós que pensávamos que a ideia das cabras sapadoras havia sido nossa!). As
cabrinhas são conhecidas dos residentes do distrito e retornaram às suas
obrigações sãs e salvas.
Ignora-se onde se encontra o presumível ladrão, cuja omissão da identidade sugere tratar-se de alguém que não deve ser discriminado ou de um pobre coitado para quem Paris não sorriu. È possível que associado ao que dissemos atrás, também não goze de grande saúde mental. Assim, contrastando o parnasiano com o bucólico, apraz-me dizer: “Bienvenue à Paris des Chèvres!
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