Ir
para a cidade trabalhar cães sempre implica em conviver com quem se cruza
connosco, gente que na sua maioria gosta de cães e que acaba por colaborar
connosco, porque tem um cão, já teve um ou gostaria de ter. Naturalmente são os
jovens que mais colaboram nas nossas actividades, porque são mais activos,
aventureiros e disponíveis. Ontem encontrámos duas jovens à beira-mar, uma
delas com um medo de morte de cães (a da esquerda na foto acima) e por breves
momentos conversámos com elas. Uma deseja ir para hotelaria e outra para design
de moda. Dali a pouco tempo, graças à generosidade e ao bom comportamento do
FSM Doc, a cinófoba perdeu o medo e ambas passaram a colaborar connosco,
constituindo-se em obstáculo humano. Encontrámos mais adiante uma família numa
esplanada que tinha um cachorro Épagneul Breton com 5 meses de idade, a
frequentar uma escola na capital. Nos GIFs abaixo vemos o Doc a saltar as 3
meninas da dessa família. No primeiro salto o cão apoia-se sobre a menina
colocada no meio e no segundo não toca em nenhuma delas. Comparando s GIFs,
tente descobrir qual a razão que levou o cão a apoiar-se na menina e depois
não.
No
GIF seguinte, executado à trela, vemos um salto do Doc parco de elevação e de extensão
(no GIF vê-se que é obrigado a um golpe de rins na suspensão para evitar bater
com os pés nas moças). Porque razão não se elevou o suficiente e saltou
folgadamente aquele obstáculo humano? Convém dizer que este Fila, como é comum
na sua raça, é recto de angulações traseiras.
A tónica da aula de ontem obedeceu a 3 acções no gerúndio: conviver, saltaricar e aprender, processo continuado de ensino que visa acendramento dos binómios que instruímos. Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: José António/Doc e Paulo/Bohr. As fotos foram da autoria do primeiro e a montagem do segundo.
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