Decorria
o ano de 2018, quando um Alexander Betz, um estudante do ensino médio de
Regensburg (Ratisbona), na Baviera, Alemanha, participante numa competição de
pesquisa escolar, que só queria descobrir como tratar das alergias do seu cão
(Filou), fez uma descoberta acidental e incrível ao adicionar na comida do
animal óleo de Cominho Preto (Nigella sativa), o que viria a livrá-lo de
carraças. O cominho preto é cada vez mais usado como tempero, especialmente no
Oriente e no campo médico da naturopatia. Diz-se que o óleo obtido a partir
dele tem um efeito positivo em doenças de pele como neurodermatite, psoríase e
alergias. O que ninguém sabia até 2014, no entanto, é que o óleo de cominho
preto pode ajudar a combater as carraças nos cães. As sementes de Nigella
sativa são usadas como tempero na culinária indiana, do Médio/Oriente e também
na polaca. As sementes pretas são uma especiaria e sabem a uma mistura amarga
de cebola, pimenta preta e orégãos; as sementes torradas sabem a caril, legumes
e leguminosas, sendo usadas como tempero em pratos de legumes, saladas e aves.
Catorze séculos antes de Cristo já eram conhecidas dos Faraós egípcios.
Quando
Betz começou a tratar o seu cão “Filou” contra as alergias, ao misturar óleo de
cominho preto na comida do animal, começa logo a ver melhorias significativas e
deixe de ver carraças na pele do cão, Mas ao invés de aceitar essa observação
aleatória como um efeito colateral positivo, este aluno do 12º ano decide
investigar. Pega numa toalha, atravessa um prado e apanha várias carraças,
transportando-as para um recipiente em forma d “Y” que ele mesmo criou. Veio a
verificar que as carraças somente evitavam a haste que continha óleo de cominho
preto. Disposto a divulgar a sua descoberta acidental, trouxe-a para a
competição em que participava e classificou-se em 3º lugar.
Apesar
de não existirem ainda estudos científicos sobre o efeito do óleo de cominho sobre
as carraças, a experiência de muitos proprietários caninos tem mostrado que nem
todo o animal permanece 100% livre de carraças após receber o óleo prensado a
frio, apesar do seu número diminuir significativamente. Se você pretender
administrar um repelente natural ao seu cão, então use o óleo de cominho preto
da seguinte maneira: Misture de 8 a 10 gotas (não mais sob nenhuma
circunstância) na comida ou na água potável do animal. Como alternativa, poderá
deitar o óleo directamente na pescoço ou noutras partes do manto do animal, respeitando-se
a mesma dosagem atrás recomendada, massajando as gotas na pele para que não
fiquem somente presas no pêlo. De momento não é conhecido nenhum efeito colateral,
o que não quer dizer que não deva consultar o seu veterinário caso tenha alguma
dúvida sobre o seu uso e/ou dosagem. Adianta-se que pesquisadores da Freie
Universität Berlin - FU Berlin (Universidade Livre de Berlim) descobriram que o
óleo de coco contra as carraças é também eficaz em humanos e animais
O
óleo de cominho preto não é adequado para gatos, já que os veterinários desaconselham
veementemente o seu uso nestes felinos porque não possuírem uma enzima
importante para eliminar certos fitoquímicos que contêm óleos essenciais, por
outras palavras: os gatos poderão ter dificuldades respiratórias, graves danos
no fígado e nos rins ou, pior do que isso, morrer em consequência da sua administração,
porque o óleo de cominho preto age como um veneno nos gatos. Sem querer ceifar
em ceara alheia e usurpar a competência de outros, mas fazendo eco do constante
numa revista da especialidade, devido ao seu efeito positivo no sistema
imunológico humano, o óleo de cominho preto poderá ajudar a aliviar alergias,
problemas digestivos e de pele, podendo ser usado e esfregado directamente
sobre a pele como uma loção ou tomado por via oral, tanto simples como em
cápsulas . O uso externo faz todo o sentido, especialmente se você deseja combater
a neurodermatite ou a psoríase. Já a ingestão directa parece ser a melhor
escolha para queixas gastrointestinais ou de tensão alta. A dosagem diária
recomendada é de três colheres de chá ou duas cápsulas por dia. Pelo parte que
nos toca directamente, agradecemos a descoberta de um novo repelente natural
para as carraças.
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