Vai
fazer amanhã oito dias, no passado dia 22, pelas 16 horas, não muito longe de
Mabilais, em Rennes, no Departamento francês de Ille-et-Vilaine, um homem de 27
anos, já conhecido por degradações e pelo consumo de narcóticos, sem saber bem
porquê, começou a pontapear o seu cachorro de 4 meses no meio da rua, um pastor
cor de areia. A polícia foi alertada por uma testemunha, a municipal
rapidamente entrou em cena e chamou a nacional para reforço. O Homem foi levado
debaixo de custódia policial e será processado por “Acto de Crueldade contra
Animal”. O cão foi-lhe retirado e confiado ao “Serviço Chenil”. Cinco dias
depois da agressão ao animal, a Associação Stéphane Lamart, que pugna pelos
direitos dos animais e reclama para si a custódia do animal agredido, anunciava
que estava a instaurar uma acção civil sobre o caso.
Este
incidente relança uma velha e acalorada discussão sobre a qual não parece haver
unanimidade nos tempos mais próximos: deverá ou não ser permitida a posse de
cães a desequilibrados, indigentes, sem-abrigos e toxicodependentes? As
opiniões dividem-se e avultam-se posições extremadas, a discussão torna-se
política e todos esperam uma solução mágica (consensual). Todavia, já vi vários
donos intoxicados a atacar desalmadamente os seus desgraçados cães, que mesmo
agredidos continuam a segui-los por toda a parte, o que já não me surpreende,
mas que continua a revoltar-me.
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