terça-feira, 28 de julho de 2020

MACABRO FUTEBOLISTA DE RUA

Vai fazer amanhã oito dias, no passado dia 22, pelas 16 horas, não muito longe de Mabilais, em Rennes, no Departamento francês de Ille-et-Vilaine, um homem de 27 anos, já conhecido por degradações e pelo consumo de narcóticos, sem saber bem porquê, começou a pontapear o seu cachorro de 4 meses no meio da rua, um pastor cor de areia. A polícia foi alertada por uma testemunha, a municipal rapidamente entrou em cena e chamou a nacional para reforço. O Homem foi levado debaixo de custódia policial e será processado por “Acto de Crueldade contra Animal”. O cão foi-lhe retirado e confiado ao “Serviço Chenil”. Cinco dias depois da agressão ao animal, a Associação Stéphane Lamart, que pugna pelos direitos dos animais e reclama para si a custódia do animal agredido, anunciava que estava a instaurar uma acção civil sobre o caso.
Este incidente relança uma velha e acalorada discussão sobre a qual não parece haver unanimidade nos tempos mais próximos: deverá ou não ser permitida a posse de cães a desequilibrados, indigentes, sem-abrigos e toxicodependentes? As opiniões dividem-se e avultam-se posições extremadas, a discussão torna-se política e todos esperam uma solução mágica (consensual). Todavia, já vi vários donos intoxicados a atacar desalmadamente os seus desgraçados cães, que mesmo agredidos continuam a segui-los por toda a parte, o que já não me surpreende, mas que continua a revoltar-me.

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