Dizem o portugueses “que
em tempo de guerra não se limpam armas” e assim sucede na Síria, onde
sobreviver é imperioso diante conflito que por lá grassa, responsável pela morte,
miséria e fome que atinge a sua população. A situação é tão grave que os
clérigos muçulmanos de Muadhamiya, nos arredores de Damasco, através duma “fátua”
extraordinária, autorizaram o povo a comer cães, gatos e burros para combater a
fome, animais considerados impuros à luz do “Corão” e por isso indignos e
impróprios para consumo humano. Éditos religiosos semelhantes foram anunciados
em Homs e Aleppo, áreas onde os conflitos são mais encarniçados. Mediante este
decreto extraordinário, estes animais passaram a ser “halal”, alimento agora
permitido aos crentes naquela situação, o que exalta a sobrevivência sobre os preceitos
religiosos. Esta tomada de decisão ficou também a dever-se ao incompreensível
bloqueio dos comboios humanitários que impede o atempado socorro das
populações. É tão fácil regrar quando se tem a barriga cheia como desprezar
regras quando ela se encontra vazia, verdade que alberga em simultâneo cristãos,
muçulmanos e outros, conforme vamos tendo notícia. Assim, os animais domésticos
deixados para trás pelos seus proprietários em fuga, acabam por se constituir num
desejável repasto para os combatentes. Será que ainda chegarão a comer os
mortos? Oxalá que não e que a guerra termine o mais rápido possível!
Entretanto, foi libertado o último preso britânico de Guantánamo, Shaker Aamer,
de 48 anos, nascido na Arábia Saudita e há 13 preso naquela base-prisão
norte-americana, onde ainda se encontram detidos 112 prisioneiros. A libertação
de Shaker, segundo dão conta várias agências noticiosas, ficou a dever-se a uma
campanha publicitária e aos esforços de David Cameron (1º Ministro Britânico)
junto de Barack Hussein Obama (actual Presidente dos Estados Unidos).
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
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