segunda-feira, 2 de novembro de 2015

SÍRIA: CÃES, GATOS E BURROS SÃO AGORA HALAL

Dizem o portugueses “que em tempo de guerra não se limpam armas” e assim sucede na Síria, onde sobreviver é imperioso diante conflito que por lá grassa, responsável pela morte, miséria e fome que atinge a sua população. A situação é tão grave que os clérigos muçulmanos de Muadhamiya, nos arredores de Damasco, através duma “fátua” extraordinária, autorizaram o povo a comer cães, gatos e burros para combater a fome, animais considerados impuros à luz do “Corão” e por isso indignos e impróprios para consumo humano. Éditos religiosos semelhantes foram anunciados em Homs e Aleppo, áreas onde os conflitos são mais encarniçados. Mediante este decreto extraordinário, estes animais passaram a ser “halal”, alimento agora permitido aos crentes naquela situação, o que exalta a sobrevivência sobre os preceitos religiosos. Esta tomada de decisão ficou também a dever-se ao incompreensível bloqueio dos comboios humanitários que impede o atempado socorro das populações. É tão fácil regrar quando se tem a barriga cheia como desprezar regras quando ela se encontra vazia, verdade que alberga em simultâneo cristãos, muçulmanos e outros, conforme vamos tendo notícia. Assim, os animais domésticos deixados para trás pelos seus proprietários em fuga, acabam por se constituir num desejável repasto para os combatentes. Será que ainda chegarão a comer os mortos? Oxalá que não e que a guerra termine o mais rápido possível! Entretanto, foi libertado o último preso britânico de Guantánamo, Shaker Aamer, de 48 anos, nascido na Arábia Saudita e há 13 preso naquela base-prisão norte-americana, onde ainda se encontram detidos 112 prisioneiros. A libertação de Shaker, segundo dão conta várias agências noticiosas, ficou a dever-se a uma campanha publicitária e aos esforços de David Cameron (1º Ministro Britânico) junto de Barack Hussein Obama (actual Presidente dos Estados Unidos).

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