domingo, 22 de novembro de 2015

ESTARÁ O PROF. PARDAL ENTRE NÓS?

O celebérrimo “Prof. Pardal”, uma personagem fictícia e um galo antropomórfico criado em 1952 pelo norte-americano Carl Barks para a Walt Disney Company, que viria a alcançar diferentes nomes nos diversos países para onde foi expedido, merecendo na língua de Shakespeare a designação de “Gyro Gearloose”, é um inventor cheio de boas intenções cujos inventos nem sempre funcionam e que por vezes se revelam até desastrosos, malogrando-lhe assim os desejos de poder valer aos outros. Dizem as más-línguas por cá, rumores a que não reconhecemos qualquer verdade e que determinantemente nos negamos a aceitar, apesar de não serem recentes, que outros “Professores Pardais” subtraem ou aumentam graus no cálculo do “ângulo de Norberg”, no intuito de valerem à sua clientela e “isentar” os seus cães de displasia coxo-femoral. Debaixo deste clima de suspeição, que a ninguém serve e que julgamos não ter qualquer fundamento, sem pôr em causa o bom-nome, a honestidade, o profissionalismo e a competência dos nossos clínicos, antes querendo comprová-los mais uma vez, aconselhamos, no caso dos Pastores Alemães, que as radiografias aqui feitas sejam posteriormente enviadas para os respectivos serviços da “SV” (Verein für Deutsche Schäferhunde), o que de imediato anulará e para sempre, qualquer suspeita de compadrio ou conluio caseiro pela certificação internacional obtida, ainda que a nós nos baste, sem qualquer reticência, a efectuada pela Escola Superior de Medicina Veterinária ou por uma entidade por ela credenciada e reconhecida. Em tempos de crise é natural que a suspeição se generalize, particularmente entre nós, ainda mais quando um inquérito efectuado pela consultora “Ernest & Young” sobre fraude e corrupção, levado a cabo este este ano, coloca Portugal no 5º lugar dos países mais corruptos num total de 38, logo a seguir à Croácia, Quénia, Eslovénia e Sérvia, apesar de também se poder duvidar da veracidade dos dados obtidos. Estamos crentes que tudo isto não passará, como noutros casos, de um mero “rebeubéu, pardais ao ninho”. 

Sem comentários:

Enviar um comentário