Foi morto a tiro esta
manhã por um terrorista, dia 18 do corrente mês, em Saint-Denis, nos arredores
de Paris, quando contava 7 anos de idade, a Pastora Belga Malinois e cão de
assalto “DIESEL”,
pertencente ao “RAID”
(Unidade Táctica da Polícia Francesa especializada em contra terrorismo tipo SWAT),
quando elementos daquele corpo policial cercaram e entraram de rompante num
apartamento suspeito de abrigar o terrorista Abdelhamid Abaaoud, tido como
mentor dos hediondos ataques à Capital francesa. O anúncio da morte deste cão
militar foi feito pela polícia via “twitter”, sendo visitado por mais de 11.000
interessados, quase 7 vezes mais que o anúncio anterior, que noticiava que 5
polícias haviam sido feridos no decorrer daquelas operações.
O desaparecimento desta cadela no cumprimento do dever provocou uma onda
espontânea de homenagens por toda a França e serviu para enaltecer o importante
papel dos cães farejadores e de assalto no combate ao terrorismo e aos
terroristas. Lamenta-se a morte do animal, que parece não ter sido em vão, já
que notícias recentes adiantam que o falso belga Abdelhamid Abaaoud terá sido
ali também abatido, o que não nos merece qualquer tipo de consternação, porque
o mundo seria e será substancialmente melhor sem facínoras da sua laia.
Todavia, permitam-nos discordar, cães mortos nestas circunstâncias não são
heróis mas vítimas, vítimas da sua irracionalidade e gratidão que tornam
possível o seu uso abusivo. E se o forem, sê-lo-ão à força, porque não sabem
que marcham para a morte e não procuram a glória do martírio, balelas em que
crêem os seus actuais opositores de barricada, movidos por um estranho profeta
ou por malévolo jinn que sempre os atiça.
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