Uma nova investigação levada a cabo nos Estados Unidos pela American
Humane Association e financiado pela Zoetis, em colaboração com a Canines and
Childhood Cancer (CCC), apresentada perante a American Academy of Pediatrics
National Conference & Exhibition, no último Domingo em Washington, provou e
revelou que os cães de terapia exercem um efeito calmante sobre as crianças em
tratamento oncológico, benefício que também se estende aos seus familiares.
Segundo os investigadores, chefiados pela pesquisadora
Dr.ª Amy McCullough, a visita semanal dos cães de terapia àqueles pacientes,
que é parte do seu tratamento, tem melhorado substancialmente a sua qualidade
de vida, aumentando-lhes o bem-estar, o equilíbrio emocional e social. A prová-lo
estão as medições feitas sobre a tensão arterial, frequência cardíaca e níveis
de ansiedade dos pacientes, melhorias resultantes do seu contacto e interacção com
os cães. O presente estudo, um marco na compreensão dos benefícios operados
pelos vínculos partilhados entre pessoas e animais, recaiu sobre um grupo de 68
crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 17 anos, encontrando-se 39
delas em tratamento e 29 em grupos de controlo. A idêntica conclusão já haviam
chegado alguns investigadores do Mount Sinai Beth Israel Medical Center de New
York City, junto de pacientes adultos, segundo noticiou no princípio deste ano
o “Medical News Today”, adiantando que alguns daqueles pacientes não
abandonaram os tratamentos graças à presença dos cães e dos seus treinadores
certificados. É possível que no futuro e entre nós, depois de existirem
treinadores qualificados e credenciados, como já acontece noutros países, que os
cães de terapia venham a gozar das mesmas regalias e regime de excepção
atribuídos aos cães-guias. Queira Deus que assim suceda! PS: Ainda que todos os cães
sejam potencialmente terapeutas, nem todos se prestam como cães de terapia.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
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