segunda-feira, 2 de novembro de 2015

CÂNCRO INFANTIL E CÃES DE TERAPIA

Uma nova investigação levada a cabo nos Estados Unidos pela American Humane Association e financiado pela Zoetis, em colaboração com a Canines and Childhood Cancer (CCC), apresentada perante a American Academy of Pediatrics National Conference & Exhibition, no último Domingo em Washington, provou e revelou que os cães de terapia exercem um efeito calmante sobre as crianças em tratamento oncológico, benefício que também se estende aos seus familiares. Segundo os investigadores, chefiados pela pesquisadora Dr.ª Amy McCullough, a visita semanal dos cães de terapia àqueles pacientes, que é parte do seu tratamento, tem melhorado substancialmente a sua qualidade de vida, aumentando-lhes o bem-estar, o equilíbrio emocional e social. A prová-lo estão as medições feitas sobre a tensão arterial, frequência cardíaca e níveis de ansiedade dos pacientes, melhorias resultantes do seu contacto e interacção com os cães. O presente estudo, um marco na compreensão dos benefícios operados pelos vínculos partilhados entre pessoas e animais, recaiu sobre um grupo de 68 crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 17 anos, encontrando-se 39 delas em tratamento e 29 em grupos de controlo. A idêntica conclusão já haviam chegado alguns investigadores do Mount Sinai Beth Israel Medical Center de New York City, junto de pacientes adultos, segundo noticiou no princípio deste ano o “Medical News Today”, adiantando que alguns daqueles pacientes não abandonaram os tratamentos graças à presença dos cães e dos seus treinadores certificados. É possível que no futuro e entre nós, depois de existirem treinadores qualificados e credenciados, como já acontece noutros países, que os cães de terapia venham a gozar das mesmas regalias e regime de excepção atribuídos aos cães-guias. Queira Deus que assim suceda! PS: Ainda que todos os cães sejam potencialmente terapeutas, nem todos se prestam como cães de terapia.

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