A
hipótese certa para esta rubrica da semana passada é a Hipótese “E”: Agiu assim porque o homem não teve como esconder o seu
pavor por cães. A Hipótese “A” não deverá ser considerada porque os cães
mais observam os rituais do que as feições de quem os cerca, estabelecendo a
partir deles amizades ou inimizades, que ficarão ligadas a sons e odores
específicos. A Hipótese “B” é uma explicação simplista e carece de fundamento,
porque quando os cães se encontram mal dispostos, ao invés de incomodarem,
detestam ser incomodados. Por isso, não se sentindo bem, dificilmente
produzirão ataques, preferindo isolar-se ou procurar ajuda. Pelo que o texto
nos adianta acerca das características do cão, dificilmente se assustaria com a
passagem de surpresa do homem, a menos que este produzisse um estrondo enorme
ou tomasse uma atitude por demais agressiva ou intimidatória, particulares omissos
no texto, o destitui de qualquer fundamento a Hipótese “C”. Ainda que os cães
possam ser treinados a identificar e a atacar pessoas pelas suas vestes ou
fardas, como tal não consta no corpo da nossa história, a Hipótese “D” deverá
ser desconsiderada.
quarta-feira, 11 de março de 2015
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