Não é todos os dias que um falcão ou uma águia
atacam um cão adulto, muito menos em Portugal onde as águias e falcões não
abundam e só os milhafres proliferam (já foram mais). O perigo que vem de cima
vem dos pardais, dos melros, dos pombos e dos corvos, das aves que à falta de
melhor, vão comer a ração dos cãs alojados em canis, sujeitando-os a doenças
pelo contacto com as penas e fezes, geralmente responsáveis por dificuldades
respiratórias e diarreias. Se um cão adulto poderá arranjar resistências para
esses focos infecciosos, o mesmo poderá não suceder com os cachorros, para quem
poderão ser letais. Para que isso não suceda, como nem todos têm os canis
vedados com redes de quadrados com 1cm de lado, convém tapar os comedouros
quanto antes, porque a nidificação das aves está começar e a procura de alimento
torna-se mais acérrima, fenómeno que acontece quando as temperaturas rondam os
23, 25 graus. Os maiores atrevidos são os corvos, que chegam a enfrentar os
cães e a impedi-los de comer, inimigos que em bando não hesitarão em ataca-los
e até cegá-los. Com o aumento da temperatura, os cães tendem a comer à noite e
se há que manter os comedouros abertos, então que o façamos nessa ocasião, já
que as aves nocturnas não concorrem à ração. Assim, torna-se imperativo
proteger os cães do ataque aéreo. Já tinha pensado nisso? Viver no campo também
tem os seus inconvenientes!
quinta-feira, 19 de março de 2015
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