quinta-feira, 19 de março de 2015

O PERIGO QUE VEM DE CIMA

Não é todos os dias que um falcão ou uma águia atacam um cão adulto, muito menos em Portugal onde as águias e falcões não abundam e só os milhafres proliferam (já foram mais). O perigo que vem de cima vem dos pardais, dos melros, dos pombos e dos corvos, das aves que à falta de melhor, vão comer a ração dos cãs alojados em canis, sujeitando-os a doenças pelo contacto com as penas e fezes, geralmente responsáveis por dificuldades respiratórias e diarreias. Se um cão adulto poderá arranjar resistências para esses focos infecciosos, o mesmo poderá não suceder com os cachorros, para quem poderão ser letais. Para que isso não suceda, como nem todos têm os canis vedados com redes de quadrados com 1cm de lado, convém tapar os comedouros quanto antes, porque a nidificação das aves está começar e a procura de alimento torna-se mais acérrima, fenómeno que acontece quando as temperaturas rondam os 23, 25 graus. Os maiores atrevidos são os corvos, que chegam a enfrentar os cães e a impedi-los de comer, inimigos que em bando não hesitarão em ataca-los e até cegá-los. Com o aumento da temperatura, os cães tendem a comer à noite e se há que manter os comedouros abertos, então que o façamos nessa ocasião, já que as aves nocturnas não concorrem à ração. Assim, torna-se imperativo proteger os cães do ataque aéreo. Já tinha pensado nisso? Viver no campo também tem os seus inconvenientes!

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