sábado, 2 de agosto de 2014

SAIR SEGURO PARA VOLTAR CONFIANTE

Os muros, por alguns entendidos como “paliçadas”, são obstáculos que desnudam de imediato o grau de obediência e o índice atlético dos cães convidados para a sua prática. A sua execução mete mais medo aos condutores do que aos cães, porque os primeiros temem pela integridade física dos seus companheiros. A fórmula para se achar o valor máximo para um salto de muro é: 2DMEX + SV (duas vezes a distância entre eixos do cão mais o nº de centímetros que salta sobre uma vertical sem lhe tocar). Imaginemos um cão pequeno, sem ser bassetóide, que mede dos ombros à inserção do fémur 40cm e que é capaz de saltar também uma vertical com o mesmo valor. Fazendo as contas, descobrimos que poderá vir a efectuar muros de 120cm (40x2=80 e 80+40=120) quando devidamente preparado e instruído nisso. O maior risco nos muros reside na saída, quando os cães se jogam directamente para o solo após a sua transposição, podendo com isso contrair lesões graves que os poderão incomodar para sempre. Para que isso não aconteça, é obrigatório ensinar os cães a deslizar na saída, aproveitando o corpo do obstáculo, para que nunca saltem para o solo a uma distância superior a 150cm. É de todo conveniente que, nas fases de preparação, acoplemos aos muros uma mesa para facilitar a saída dos animais, diminuindo assim os riscos (mesa de agility ou um módulo da ponte-quebrada), para que a saída segura do animal o faça retornar ao obstáculo confiante.

Sem comentários:

Enviar um comentário