Os muros, por alguns
entendidos como “paliçadas”, são obstáculos que desnudam de imediato o grau de
obediência e o índice atlético dos cães convidados para a sua prática. A sua
execução mete mais medo aos condutores do que aos cães, porque os primeiros
temem pela integridade física dos seus companheiros. A fórmula para se achar o
valor máximo para um salto de muro é: 2DMEX + SV (duas vezes a distância entre
eixos do cão mais o nº de centímetros que salta sobre uma vertical sem lhe tocar).
Imaginemos um cão pequeno, sem ser bassetóide, que mede dos ombros à inserção
do fémur 40cm e que é capaz de saltar também uma vertical com o mesmo valor.
Fazendo as contas, descobrimos que poderá vir a efectuar muros de 120cm
(40x2=80 e 80+40=120) quando devidamente preparado e instruído nisso. O maior
risco nos muros reside na saída, quando os cães se jogam directamente para o
solo após a sua transposição, podendo com isso contrair lesões graves que os
poderão incomodar para sempre. Para que isso não aconteça, é obrigatório
ensinar os cães a deslizar na saída, aproveitando o corpo do obstáculo, para
que nunca saltem para o solo a uma distância superior a 150cm. É de todo
conveniente que, nas fases de preparação, acoplemos aos muros uma mesa para
facilitar a saída dos animais, diminuindo assim os riscos (mesa de agility ou
um módulo da ponte-quebrada), para que a saída segura do animal o faça retornar
ao obstáculo confiante.
sábado, 2 de agosto de 2014
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