O que sustenta qualquer método de ensino canino é o
tipo de código utilizado que garante a comunicação binomial e que se expressa
numa linguagem própria. A mistura de métodos obsta ao controlo e ao melhor
aproveitamento dos cães, mercê da confusão das linguagens que dificulta a
aquisição do condicionamento. Só o domínio absoluto de um código poderá levar à
aquisição peremptória de outro, pelo arcaísmo do primeiro face às vantagens do
novo, opção cognitiva que não se embaraça com dificuldades técnicas individuais
mas que se prende à novidade de objectivos. A velha patacoada de “uma no cravo
e outra na ferradura”, visível na bastardia dos códigos, lembra o “portuñol”,
linguajar de muitos portugueses quando intentam falar espanhol (castelhano).
Todos os métodos têm pontos a favor e contra mas nenhum deles sobreviverá
quando adulterado ou sujeito à violação das suas regras, o que a acontecer
deixará os cães no limbo e os donos a falar para o boneco!
sábado, 2 de agosto de 2014
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