A actual crise económica (agora já nenhum filósofo a nega e ninguém diz que foi debelada) manifesta-se de várias formas e estende-se naturalmente ao universo da canicultura, realçando velhos vícios e criando novas oportunidades. Todas as semanas nos surgem pedidos de gente que se predispõe a adoptar cães, a prontificar-se para a adopção de cães de raça e que espera encontrar em nós essa debilidade. Não temos cães para dar e nunca foi nossa intenção descartar qualquer um deles, porque os seus proprietários conhecem as suas responsabilidades e deveres, resistem aos tempos de crise e consideram os animais como parte integrante do seu agregado familiar. Queremos dizer aos que se enganaram no número da porta, que proliferam por cá muitos centros acolhimento caninos, onde um grande número de animais espera encontrar novos donos. É por aí que devem começar a procurar, caso tenham condições para isso, a sua disposição se mantenha e for sincero o seu desejo.
Este mau hábito, próprio de gente de parcos rendimentos, encontra a sua razão de ser em duas realidades: no desrespeito pelos cães e na impropriedade de certos criadores ou proprietários. O “adoptante”, conhecedor das presentes dificuldades económicas, que também o afligem, não tendo como comprar um cão puro, espera que ele lhe venha a cair de mão beijada, porque procura uma raça específica e não se interessa por um cão qualquer. Os saloios desde há muito que alcunharam este tipo de interessados como “gulosos”, obsequiando-os imediatamente com um magistral manguito, o que nos parece apropriado diante da situação. Esta plebe insiste em realizar os seus sonhos à conta da desgraça alheia, não hesitando alguns em abandonar os animais à menor dificuldade, porque não os criou, não desenvolveu com eles os necessários vínculos afectivos e não pode ver agravada a sua situação, o que nos obriga a denunciar este tipo de pedinchões, indivíduos que podem contribuir para o abate inusitado de cães. A aquisição de um cão carece de planeamento, quer ele seja comprado ou adoptado, porque requer um conjunto de condições e solicita um sem número de obrigações, uma vez que se trata um processo puro e simples de adopção. E porque não vivemos num mundo cor-de-rosa, é bom que se saiba que a primeira razão para o abandono dos cães é a económica, a mais eficaz para subverter ideais, violar compromissos e trair sentimentos.
Este mau hábito, próprio de gente de parcos rendimentos, encontra a sua razão de ser em duas realidades: no desrespeito pelos cães e na impropriedade de certos criadores ou proprietários. O “adoptante”, conhecedor das presentes dificuldades económicas, que também o afligem, não tendo como comprar um cão puro, espera que ele lhe venha a cair de mão beijada, porque procura uma raça específica e não se interessa por um cão qualquer. Os saloios desde há muito que alcunharam este tipo de interessados como “gulosos”, obsequiando-os imediatamente com um magistral manguito, o que nos parece apropriado diante da situação. Esta plebe insiste em realizar os seus sonhos à conta da desgraça alheia, não hesitando alguns em abandonar os animais à menor dificuldade, porque não os criou, não desenvolveu com eles os necessários vínculos afectivos e não pode ver agravada a sua situação, o que nos obriga a denunciar este tipo de pedinchões, indivíduos que podem contribuir para o abate inusitado de cães. A aquisição de um cão carece de planeamento, quer ele seja comprado ou adoptado, porque requer um conjunto de condições e solicita um sem número de obrigações, uma vez que se trata um processo puro e simples de adopção. E porque não vivemos num mundo cor-de-rosa, é bom que se saiba que a primeira razão para o abandono dos cães é a económica, a mais eficaz para subverter ideais, violar compromissos e trair sentimentos.
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