O “atrás” e o “para trás” são subsídios direccionais com propósitos diferentes. O “atrás” serve para atrasar o cão em relação ao condutor e o “para trás” condiciona-o a recuar. Ambos são instalados mediante a trela e cada um deles tem um comando gestual específico. Na condução atrelada o “atrás” é solicitado pela impulsão do cão para a retaguarda e pelo movimento de vai-vem da mão esquerda do condutor, que impede o animal de se adiantar ou procurar o “junto”. O ensino do “para trás” à trela é feito com o condutor virado para o cão, que constituído em barreira, condiciona o animal a recuar. A indução ao movimento requerido é feita pela pelo movimento circular da mão do condutor que em simultâneo solta o comando verbal próprio. A instalação destes automatismos, assim como o de “à frente”, pode ser alcançada mais facilmente pelo contributo de corredores direccionais, passagens estreitas que impedem o “junto” e persuadem os cães à execução dessas evoluções, evitando-se assim a sobre carga da inibição. Na prática usamos o “atrás nas passagens estreitas e nas descidas íngremes, garantindo o cão a descida segura do seu condutor. Por vezes usamo-lo para refrear os ímpetos do animal ou perante a sua fixação em alvos dispensáveis. Fazemos uso do “para trás” quanto intentamos recolocar o cão no sítio previamente estabelecido e por ele abandonado, movimento útil e por vezes indispensável aos cães destinados ao cinema e à televisão. Usamo-lo também como manobra de submissão e subsídio de musculação, assim como meio para ratificar a liderança. Não convidamos os cães com displasia para a sua prática, porque não queremos ver agravada a sua saúde articular.
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