Já ouvimos aos mais pessimistas que Portugal, diante da actual crise económica, vai voltar às dificuldades das décadas de 40 e 50 do século passado. É possível encontrar este vaticínio junto de pessoas mais idosas e para quem a vida não foi fácil, gente que interpreta o futuro pela experiência que teve, num apego ao passado que legitima a sua história. Se são videntes ou não, não sabemos. Certo é que sobrevive entre nós uma pacovice crónica que nos distancia da ciência e nos remete para práticas ancestrais. Esta semana uma aluna nossa surpreendeu-nos e o caso não foi para menos, porque se muniu de azeite para arrancar uma carraça ao seu cão e ainda por cima é estudante de veterinária. Usar o azeite pode irritar o parasita e provocar regurgitação para o hospedeiro, aumentando assim as possibilidades de infecção. O caso teria passado desapercebido se o bicho não ficasse com uma pelada na cabeça. Antes que outros optem pela mesma técnica e prática, própria de tempos idos e resistente ao avanço científico, adiantaremos os procedimentos correctos contra estes parasitas que teimam em infestar os nossos cães no Verão.
O combate mais eficaz contra as carraças é a prevenção, por isso aconselhamos o uso simultâneo de coleiras e pipetas. O princípio activo de algumas delas já perdeu a sua eficácia e isso pode estar ou não relacionado com o seu preço de venda ao público. Como ninguém nos paga a publicidade, não adiantamos aqui as que recomendamos, mas particularmente daremos o nosso parecer. Antecipamos a sua troca diante de exercícios dentro de água ou nos animais sujeitos ao constante rastreio em áreas húmidas. Para a extracção das carraças usamos acetona, a mesma usada para retirar o verniz das unhas das senhoras e dos cavalheiros metrossexuais. Uma pequena gota deste solvente desprenderá o parasita ou ajudará na sua extracção. Para arrancar uma carraça e não deixar na pele do cão os seus apêndices sugadores, responsáveis pelas peladas nas áreas atingidas, convém rodá-la 90º e só depois proceder à sua extracção, munindo-nos para o efeito de uma pinça adequada. Para evitar a infestação destes ectoparasitas hematófagos no lar, convém proceder-se ao corte ou à queima da vegetação sazonal e à pulverização dos muros adjacentes com um produto próprio e segundo um calendário predefinido.
O combate mais eficaz contra as carraças é a prevenção, por isso aconselhamos o uso simultâneo de coleiras e pipetas. O princípio activo de algumas delas já perdeu a sua eficácia e isso pode estar ou não relacionado com o seu preço de venda ao público. Como ninguém nos paga a publicidade, não adiantamos aqui as que recomendamos, mas particularmente daremos o nosso parecer. Antecipamos a sua troca diante de exercícios dentro de água ou nos animais sujeitos ao constante rastreio em áreas húmidas. Para a extracção das carraças usamos acetona, a mesma usada para retirar o verniz das unhas das senhoras e dos cavalheiros metrossexuais. Uma pequena gota deste solvente desprenderá o parasita ou ajudará na sua extracção. Para arrancar uma carraça e não deixar na pele do cão os seus apêndices sugadores, responsáveis pelas peladas nas áreas atingidas, convém rodá-la 90º e só depois proceder à sua extracção, munindo-nos para o efeito de uma pinça adequada. Para evitar a infestação destes ectoparasitas hematófagos no lar, convém proceder-se ao corte ou à queima da vegetação sazonal e à pulverização dos muros adjacentes com um produto próprio e segundo um calendário predefinido.
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