Em matéria de beneficiamentos não basta juntar dois cães e já está! O assunto é delicado e carece de conhecimento, porque a qualidade dos cachorros será advinda das virtudes e defeitos dos seus progenitores. Cruzar dois cães muito bons não garante uma descendência excelente e por vezes dois cães maus dão alguns exemplares excepcionais (já vimos alguns casos). Por detrás de qualquer linha de criação existem pressupostos e eles diferem de criador para criador, havendo alguns mais dedicados ao deslumbre da morfologia, outros a funcionalidade das raças e a maioria nem a uma coisa nem a outra. O ideal, aquilo que se continua a procurar, é a junção do belo ao funcional, milagre que raramente acontece e que deixa alguma frustração.
Na Acendura preocupamo-nos com a funcionalidade das raças e não descoramos a sua morfologia, valendo-nos para isso do contributo das variedades recessivas na criação, operando dessa forma a recuperação das características que enalteceram cada raça ou grupo somático. Daqui se antevê que não defendemos a consanguinidade ou enveredamos apenas pelas variedades dominantes, hoje catalogadas como responsáveis directas pela perpetuação de doenças típicas que obstam à longevidade e melhor desempenho dos indivíduos seus descendentes. Apesar de nunca termos produzimos um campeão de beleza, temos entregue cães para o contentamento dos seus donos e isso enche-nos de alegria, porque os animais facilmente constituem equipa e sem dificuldade alcançam a cumplicidade e a complementaridade. Respeitando os pressupostos de outros, a quem já adquirimos exemplares para as nossas fileiras, adiantaremos seguidamente os nossos.
A nossa filosofia na criação abraça o eugenismo e despreza o raquitismo, o pernaltismo e os exemplares mais débeis, tendo como referência os distintos estalões raciais. Defendemos para os machos um CAP mínimo de 1.8 e para as fêmeas 2. Procuramos a harmonia entre a envergadura e a estrutura de base, desde que ela garanta futuramente um galope de 6 metros por segundo e uma marcha horária mínima de 7.8 km. Entendemos o abatimento de metacarpos como uma incapacidade e privilegiamos os bons aprumos. Não procuramos exemplares excessivamente angulados porque apresentam dificuldades na transição de andamentos e dispensamos os indivíduos de recta angulação por causa do selamento do dorso. No que concerne à biomecânica dos membros procuramos uma morfologia tipicamente trotadora. Trabalhamos em quadro aberto e produzimos ninhadas heterozigóticas cromáticas, sabendo que as variedades recessivas não sobreviverão sem o contributo das dominantes e estas só ganharão com o concurso das outras. Seleccionamos os indivíduos a partir da excelência sensorial e apostamos na renovação dos sangues pelo contributo de outras linhas de criação (idênticas ou diferentes, nacionais ou estrangeiras).
No que ao carácter diz respeito, considerando o garante prà função e o fim terapêutico canino, optamos pelos exemplares dominantes e submissos, destinando os primeiros para o ofício guardião e os segundos para cães de companhia. Não procuramos cães muito dominantes nem muito submissos, porque uns podem tornar-se incontroláveis e os outros não manifestar qualquer préstimo. Garantimos o equilíbrio dos seis principais impulsos herdados (ao alimento, ao movimento, à luta, à defesa, ao poder e ao conhecimento) e damos maior peso ao último que atrás mencionámos, conscientes dos novos desafios que irão ser colocados aos cães. Apesar de procurarmos e perpetuarmos outros predicados, eis em síntese aquilo que nos norteia. Esclarecidos acerca de alguns dos nossos pressupostos nas áreas da selecção e criação, avancemos para a temática objectiva do texto.
Antes de proceder ao acasalamento dos cães estabeleça o contrato com o proprietário do outro cão e garanta o escoamento da sua prole, porque pode correr o risco de ver aumentado o número de cães ao seu encargo, em especial se for o dono da cadela. Se não tem o Know-How suficiente nesta área procure o conselho e a direcção de quem o tenha, minimizando dessa forma o logro e melhor garantindo a qualidade da ninhada. Antes de efectuar à cópula certifique-se se tem ou o outro tem, todas as condições para a tarefa (económicas e logísticas). Proceda ao acasalamento na altura do ano mais conveniente, quando tem maior disponibilidade e a venda dos cachorrinhos se tornar mais fácil. Requisite os serviços do seu veterinário e inquira da sua disponibilidade, porque nem sempre as coisas correm bem e ele sabe como ajudá-lo. Informe-se atempadamente do particular da raça que pretende aumentar, incidindo sobre os defeitos e incapacidades que lhe são mais comuns, garantindo e exigindo a isenção da sua proliferação. A escolha do outro progenitor deverá ser múltipla e não forçada por circunstâncias ou conveniências alheias ao beneficiamento que, como o próprio nome indica, deverá produzir indivíduos de qualidade superior à encontrada nos seus pais. Como é nosso apanágio, não descartaremos aqueles que reclamarem a nossa ajuda.
Na Acendura preocupamo-nos com a funcionalidade das raças e não descoramos a sua morfologia, valendo-nos para isso do contributo das variedades recessivas na criação, operando dessa forma a recuperação das características que enalteceram cada raça ou grupo somático. Daqui se antevê que não defendemos a consanguinidade ou enveredamos apenas pelas variedades dominantes, hoje catalogadas como responsáveis directas pela perpetuação de doenças típicas que obstam à longevidade e melhor desempenho dos indivíduos seus descendentes. Apesar de nunca termos produzimos um campeão de beleza, temos entregue cães para o contentamento dos seus donos e isso enche-nos de alegria, porque os animais facilmente constituem equipa e sem dificuldade alcançam a cumplicidade e a complementaridade. Respeitando os pressupostos de outros, a quem já adquirimos exemplares para as nossas fileiras, adiantaremos seguidamente os nossos.
A nossa filosofia na criação abraça o eugenismo e despreza o raquitismo, o pernaltismo e os exemplares mais débeis, tendo como referência os distintos estalões raciais. Defendemos para os machos um CAP mínimo de 1.8 e para as fêmeas 2. Procuramos a harmonia entre a envergadura e a estrutura de base, desde que ela garanta futuramente um galope de 6 metros por segundo e uma marcha horária mínima de 7.8 km. Entendemos o abatimento de metacarpos como uma incapacidade e privilegiamos os bons aprumos. Não procuramos exemplares excessivamente angulados porque apresentam dificuldades na transição de andamentos e dispensamos os indivíduos de recta angulação por causa do selamento do dorso. No que concerne à biomecânica dos membros procuramos uma morfologia tipicamente trotadora. Trabalhamos em quadro aberto e produzimos ninhadas heterozigóticas cromáticas, sabendo que as variedades recessivas não sobreviverão sem o contributo das dominantes e estas só ganharão com o concurso das outras. Seleccionamos os indivíduos a partir da excelência sensorial e apostamos na renovação dos sangues pelo contributo de outras linhas de criação (idênticas ou diferentes, nacionais ou estrangeiras).
No que ao carácter diz respeito, considerando o garante prà função e o fim terapêutico canino, optamos pelos exemplares dominantes e submissos, destinando os primeiros para o ofício guardião e os segundos para cães de companhia. Não procuramos cães muito dominantes nem muito submissos, porque uns podem tornar-se incontroláveis e os outros não manifestar qualquer préstimo. Garantimos o equilíbrio dos seis principais impulsos herdados (ao alimento, ao movimento, à luta, à defesa, ao poder e ao conhecimento) e damos maior peso ao último que atrás mencionámos, conscientes dos novos desafios que irão ser colocados aos cães. Apesar de procurarmos e perpetuarmos outros predicados, eis em síntese aquilo que nos norteia. Esclarecidos acerca de alguns dos nossos pressupostos nas áreas da selecção e criação, avancemos para a temática objectiva do texto.
Antes de proceder ao acasalamento dos cães estabeleça o contrato com o proprietário do outro cão e garanta o escoamento da sua prole, porque pode correr o risco de ver aumentado o número de cães ao seu encargo, em especial se for o dono da cadela. Se não tem o Know-How suficiente nesta área procure o conselho e a direcção de quem o tenha, minimizando dessa forma o logro e melhor garantindo a qualidade da ninhada. Antes de efectuar à cópula certifique-se se tem ou o outro tem, todas as condições para a tarefa (económicas e logísticas). Proceda ao acasalamento na altura do ano mais conveniente, quando tem maior disponibilidade e a venda dos cachorrinhos se tornar mais fácil. Requisite os serviços do seu veterinário e inquira da sua disponibilidade, porque nem sempre as coisas correm bem e ele sabe como ajudá-lo. Informe-se atempadamente do particular da raça que pretende aumentar, incidindo sobre os defeitos e incapacidades que lhe são mais comuns, garantindo e exigindo a isenção da sua proliferação. A escolha do outro progenitor deverá ser múltipla e não forçada por circunstâncias ou conveniências alheias ao beneficiamento que, como o próprio nome indica, deverá produzir indivíduos de qualidade superior à encontrada nos seus pais. Como é nosso apanágio, não descartaremos aqueles que reclamarem a nossa ajuda.
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