Temos como prática corrente a “troca de condutores”, manobra típica de sociabilização que não dispensamos, porque oferece em simultâneo três vantagens: a sociabilização dos cães, a supressão da cinofobia e uma avaliação mais justa sobre o progresso dos animais em treino. A manobra consiste em convidar todos os condutores para a condução de todos os cães presentes na classe, pela evolução circular e tirando-se partido dos automatismos instalados mais comuns (de imobilização e direccionais). Sempre aconselhamos a passagem da trela pela retaguarda junto dos cães mais agressivos ou sobejamente territoriais. Pretendemos com isso diminuir os riscos de confrontação e o despreparo de alguns condutores, que involuntariamente poderiam accionar os mecanismos de agressividade dos cães que pretendem conduzir. A passagem do dono para o estranho é aquela que comporta maior risco, já que a efectuada estranho a estranho raramente produz qualquer atrito, muito embora seja exigido o mesmo procedimento. Ultimamente alguns donos têm dificultado essa transição, porque acariciam os animais antes de entregarem a trela, coisa que os cães entendem como apoio e reforço das suas acções policiais, insurgindo-se contra quem deles se abeira, destruindo dessa forma os propósitos da manobra, que desse modo transita da sociabilização para a indução. Depois da imobilização do cão, reforçada pelo “quieto”, os donos estão proibidos de acariciar os seus cães, porque importa salvaguardar a integridade de todos os condutores.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
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