Apesar da reconhecida contribuição do colectivo para a capacitação individual, sempre existirão binómios distantes desse benefício, gente e cães que necessitarão de aulas individuais para o seu progresso escolar, o que não é novidade, acontece noutras áreas e advém do particular dos indivíduos. Os condutores mais introvertidos e menos hábeis tendem a atrasar-se na absorção e prática dos conteúdos de ensino, acabando por condenar o rendimento global das classes ou a abandoná-las apressadamente, o que não deixa de ser um contra-senso face aos propósitos escolares. A perca dos binómios em treino sempre aponta para a impropriedade de quem os dirige, por maiores que sejam as suas dificuldades ou os problemas colocados pelos seus cães, porque é obra do adestramento encontrar-lhes solução. Procurar-nos-iam se não tivessem ou sentissem dificuldades?
Perante à opção pelo “Método da Precocidade”, apostado no desenvolvimento do impulso ao conhecimento canino pelo acompanhamento dos seus ciclos infantis e pelo concurso da experiência variada e rica, não devemos tratar os condutores abaixo de cão, como seres inferiores aos animais que conduzem. Homens e cães carecem de aprendizado, atendendo à percepção dos instintos comuns que os separam e à novidade da comunicação interespécies. Cabe à Escola e ao seu responsável directo adequá-los entre si, valendo-se dos meios ao seu alcance e tirando partido das estratégias possíveis, porque o avanço de uns não justifica o atraso de outros e importa não deixar ninguém para trás. O que eleva uma escola canina é a qualidade do seu ensino e os resultados alcançados, nomeadamente entre aqueles onde tal parecia impossível. A excelência dos mestres não se pode remeter somente ao aproveitamento ou transformação dos mais aptos, mas estender-se à adequação dos inaptos e à procura das suas mais-valias, encobertas à partida e por isso mesmo inimagináveis.
Na presença destes casos excepcionais e ainda que tal não nos seja solicitado, devemos convidar os binómios deficitários para as aulas individuais, ocasião que usaremos para a sua recuperação, longe dos entraves causados pela presença dos demais e melhor focalizados na origem e natureza dos problemas a resolver, já que o atraso no ensino pode resultar do desacompanhamento individual e certos indivíduos podem necessitar de pedagogias diferentes. As aulas individuais dão-nos essa vantagem, através da explicação demorada e da recapitulação sistemática dos exercícios, condições inerentes à correcta resolução. Mais cedo ou mais tarde, perante o aumento das disciplinas e dos conteúdos de ensino, a maioria dos condutores necessitará de explicações complementares e procurar-nos-á, o que nos obrigará a uma maior disponibilidade e flexibilidade. Mesmo que uma escola opte pelas aulas colectivas, ela não pode desprezar ou desconsiderar a importância das individuais, porque sempre será confrontada com o atraso de alguns dos seus binómios. De outro modo como poderemos salvaguardar os cães?
Perante à opção pelo “Método da Precocidade”, apostado no desenvolvimento do impulso ao conhecimento canino pelo acompanhamento dos seus ciclos infantis e pelo concurso da experiência variada e rica, não devemos tratar os condutores abaixo de cão, como seres inferiores aos animais que conduzem. Homens e cães carecem de aprendizado, atendendo à percepção dos instintos comuns que os separam e à novidade da comunicação interespécies. Cabe à Escola e ao seu responsável directo adequá-los entre si, valendo-se dos meios ao seu alcance e tirando partido das estratégias possíveis, porque o avanço de uns não justifica o atraso de outros e importa não deixar ninguém para trás. O que eleva uma escola canina é a qualidade do seu ensino e os resultados alcançados, nomeadamente entre aqueles onde tal parecia impossível. A excelência dos mestres não se pode remeter somente ao aproveitamento ou transformação dos mais aptos, mas estender-se à adequação dos inaptos e à procura das suas mais-valias, encobertas à partida e por isso mesmo inimagináveis.
Na presença destes casos excepcionais e ainda que tal não nos seja solicitado, devemos convidar os binómios deficitários para as aulas individuais, ocasião que usaremos para a sua recuperação, longe dos entraves causados pela presença dos demais e melhor focalizados na origem e natureza dos problemas a resolver, já que o atraso no ensino pode resultar do desacompanhamento individual e certos indivíduos podem necessitar de pedagogias diferentes. As aulas individuais dão-nos essa vantagem, através da explicação demorada e da recapitulação sistemática dos exercícios, condições inerentes à correcta resolução. Mais cedo ou mais tarde, perante o aumento das disciplinas e dos conteúdos de ensino, a maioria dos condutores necessitará de explicações complementares e procurar-nos-á, o que nos obrigará a uma maior disponibilidade e flexibilidade. Mesmo que uma escola opte pelas aulas colectivas, ela não pode desprezar ou desconsiderar a importância das individuais, porque sempre será confrontada com o atraso de alguns dos seus binómios. De outro modo como poderemos salvaguardar os cães?
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