Já não chamam ao 10 de Junho “Dia da Raça”, mas “Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas”, o que nos parece bem atendendo ao particular dos portugueses no mundo, aos que nos transmitiram o seu legado e àqueles que por cá andam, para além da diversidade das suas origens ou antiguidade à sombra da Bandeira, porque esta velha Nação diariamente se renova e expande-se por toda a parte. A capacidade que temos de constituir família em qualquer latitude e entre todos os povos da Terra, torna-nos únicos e há muito que encetámos esse caminho, sem esforço e como se fosse algo natural em nós, dentro do carácter finito da humanidade e no retorno à origem comum, ainda que nem sempre tenhamos a percepção disso, fustigados pelo momento e dominados pela circunstância. O sentimento universal português é difícil de descrever, sendo uma pedra no sapato para muitos, mas fácil de ser comprovado pelos rumos que tomámos, opção intrínseca que nos transportará, se os houver, aos séculos vindouros. Alegro-me de ser português, porque na minha humildade nada fiz para isso, considerando a grandeza da Pátria, os seus feitos, o número dos seus filhos e a sua riqueza multicultural. Por causa disso, não me envergonho de chorar quando oiço o seu Hino, porque o meu pranto espelha agradecimento, relembra a nossa história e exalta a minha filiação, mesmo que eu seja o mais miserável dos seus filhos, que o sou, sem falsas modéstias e diante daqueles que me congregaram. Desejo a todos um Bom Dia de Portugal.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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