A
grande aposta em termos sociais de uma escola canina é fazer dos seus alunos
humanos (condutores) uma verdadeira família, onde todos olham por todos e apostam
no sucesso colectivo, não sendo por isso de estranhar que percamos alguns
binómios para outros sem nos importarmos muito com isso, e depois, se aquilo
que para nós não serve é óptimo para outros, temos mais é que ficar satisfeitos
por termos contribuído para o bem alheio. Indivíduos narcisistas, anti-sociais,
pouco esforçados e agressivos, por dificuldades de enquadramento e incapacidade
de mudança de comportamento, sempre acabam por abandonar-nos, contribuindo com
o seu afastamento para o núcleo familiar que nos importa preservar. Dentro
deste espírito, na instrução de ontem, pejada de novos binómios, alguns
condutores mais experientes foram convidados para ajudar na capacitação dos
seus camaradas recém-chegados, suavizando assim a sua integração na classe. Na
foto acima vemos a Patrícia Rodrigues a auxiliar o Marcos Silva e na seguinte o
Jorge Filipe a apoiar a Ana Clara, que para melhor valer à menina, num bonito
gesto de solidariedade e de acerto pedagógico, decidiu trocar de cão com ela.
Quem entre nós não está disposto a alancar com as dificuldades dos binómios que o acompanham e não se presta a ajudá-los para que alcancem as soluções necessárias, tem mais é que fazer as malas por não ter aprendido o essencial, que todos viemos a este mundo para servir, apesar de alguns pensarem ou desejarem o contrário. Por outro lado, atendendo ao carácter colectivo das nossas aulas, qualquer cão tem como agentes de ensino, não só o seu condutor e o Adestrador, mas todos os condutores e cães (binómios), que com ele dividem os trabalhos. Graças à prata da casa, os novos binómios tiveram professores sempre à mão e um acompanhamento individual. Diante disso, quero daqui agradecer a todos os alunos convidados pró efeito pelo seu empenho didáctico e fraternal .
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