DESCOBERTA ESCABROSA EM WINNIPEG

 

Na cidade canadiana de Winnipeg, capital e maior cidade de província de Manitoba, localizada perto do centro longitudinal da América do Norte, a 110 km da fronteira com os Estados Unidos, agentes do Serviço de Polícia local encontraram os restos mortais de 8 cães dentro de um frigorífico numa casa vazia daquela cidade. Esta escabrosa descoberta ocorreu por volta das 09h30 locais (03h30 em Portugal) da passada sexta-feira, dia 20 do corrente mês, quando os agentes policiais disseram ter visto uma casa “insegura e vazia” no quarteirão 1400 da Ross Avenue West. Ao entrarem naquela casa para se certificarem que não havia ninguém lá dentro, os polícias depararam-se com um frigorífico com sacos de lixo no seu interior, estando dentro deles o que restava de oito cachorros.

A WINNIPEG’S ANIMAL SERVICES AGENCY foi chamada e determinou que aqueles cadáveres pertenciam a cachorros entre os 3 os 4 meses de idade, de pêlo médio, com focinhos e pernas longas. A causa das suas mortes não foi ainda determinada devido à decomposição em que se encontram. A Polícia de Winnipeg calcula que a casa do estranho achado já se encontra vazia há cerca de 6 anos, muito embora durante esse período várias pessoas em trânsito a tenham usado. A mesma polícia está agora a apelar ao público no intuito de obter informações esclarecedoras, pondo ao seu dispor o número 204-786-8477 do “CRIME STOPPERS”, lembrando em simultâneo que suspeitas de crueldade ou negligência contra animais deverão ser relatadas na linha provincial de cuidados com animais através do número 204-945-8000.

Apesar de pouco frequentes, incidentes destes estão a repetir-se um pouco por todo o lado, por norma perpetrados por cidadãos que gozam de pouca saúde mental e que vivem sós, pessoas comummente atormentadas pela idade, pela senilidade e pela solidão, também a braços com as resilientes depressões que o seu estádio etário facilita – o que sucede com os animais é invariavelmente parte de uma tragédia maior. A propósito, já pensou a quem poderá confiar o seu cão caso a morte lhe bata à porta?