domingo, 15 de maio de 2022

NÃO QUEREMOS TRANSFORMÁ-LOS EM RADICAIS OU EXTREMISTAS

 

A idade permite-nos rir de nós próprios sem que nos ofendamos, analisar as situações com maior objectividade e ver os outros de diferentes prismas, reflectindo e comparando comportamentos e atitudes que já vimos e que sabemos que irão repetir-se graças ao tempo empregue no caminho percorrido. Quando hoje me vêm falar em cães de guarda, não penso imediatamente em potenciações de mordedura, induções, ataques lançados e a vários golpes, mas em identificar “os macaquinhos no sótão” de quem procura pôr os seus cães a morder, particularmente quando os animais mostram propensão para isso, foram seleccionados para esse fim e ostentam uma potente força de mordedura. A maioria daqueles que procuram cães de guarda nada têm para guardar a não ser as suas próprias taras, fantasmas, animosidades e instinto assassino. E quando a patologias destas se junta um cão radical ou extremista, daqueles que é cego pelo dono e dado a triturar os demais, o caso fica mal parado! Alguns Cane Corso, por razões genéticas e/ou ambientais, são animais radicais, dados a fechar a boca onde lhes apetece e sem necessitarem de ordem, atacando de surpresa e violentamente vítimas inocentes, como tem vindo a acontecer e já aconteceu entre nós. Se abomino pessoas radicais e extremistas, como Adestrador não posso, não quero e não vou replicá-las em cães, para não fomentar vendettas, equipar justiceiros e comprometer a paz social. Além disso, a vida é também para os cães o melhor dos seus bens.

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