Fotografar animais nunca foi fácil e encontrar um especialista nesta arte ainda é mais difícil, porque exige experiência e conhecimento, um envolvimento tangível àquilo que se pretende retratar. Um bom profissional sabe encobrir defeitos, enaltecer virtudes e captar os momentos a perpetuar, geralmente únicos e absorvidos pelo seu instinto, porque um fotógrafo é essencialmente um caçador de imagens. A divisão entre fotógrafos amadores e profissionais não é arbitrária, porque qualquer um bate fotos e apenas alguns sabem o que retratar. Ser um bom fotógrafo de retratos ou paisagens não implica em ser um bom fotógrafo de animais, porque o objecto é outro, obriga à novidade de planos e a outro tipo de enquadramentos. Um bom fotógrafo de cavalos ou cães é geralmente alguém assaz ligado à equitação e à cinotecnia, um indivíduo que sabe o que procura e encontra aquilo que é importante nessas artes. Os fotógrafos das actividades da Acendura, gente imprescindível para a divulgação dos nossos ideais, são maioritariamente elementos neutros e não condutores cinotécnicos, pessoas que acompanham os seus pares no decorrer do adestramento. As fotos por eles produzidas, na sua maioria, reflectem os condicionalismos da sua investidura pedagógica e raramente os momentos inolvidáveis que o treino oferece, segundo as suas expectativas e aquém da mais-valia dos simulacros operados ou da excelência dos exercícios realizados. Em média, aproveitam-se 18 fotografias das 200 que semanalmente nos são enviadas. No intuito de alcançar melhor qualidade e enaltecer o nosso trabalho, adiantamos de seguida algumas sugestões, conselhos que não dispensam o aproveitamento e a capacitação individual de cada um na arte de fotografar, o que é expectável e desejável, porque somos um projecto colectivo que sobrevive pelo concurso do rendimento individual – todos são importantes e todos têm uma missão.
Em abono da verdade, diga-se, quem deveria ser o fotógrafo das actividades seria o adestrador ou aquele que administra as classes, sobrecarga quase impossível atendendo ao bom andamento dos trabalhos. Não sendo isso exequível, coisa há muito verificada, o fotógrafo indigitado deverá inquirir junto do adestrador o que fotografar, trabalhando debaixo do seu parecer e de acordo com o desenvolvimento das classes, contribuindo desse modo para o melhor registo dos trabalhos e para a exaltação do grupo em instrução. A sublimidade de uma foto encontra-se condicionada à ideia e ao momento, a ideia é-lhe prévia e o momento aguardado. Convém não esquecer que estamos a tratar de fotografias de propaganda, sabendo-se de antemão que uma foto pode valer mais do que mil palavras, porque poderá despertar num só momento uma ou mais emoções nos seus destinatários. Cada foto deverá pressupor um convite, precipitar um desafio, buscar apoio ou desaprovo – ninguém lhe deverá ficar indiferente.
As metas e os objectivos de cada aula obedecem ao seu plano e dele irá resultar o tema da semana (a publicar no blog e no site), que indicará também qual o motivo das fotos (ideia), já que elas irão ilustrar e explicar o trabalho que foi desenvolvido. A obtenção de fotos alheias a estes propósitos, como claramente se antevê, irá obrigar a adaptações e por vezes até à alteração dos temas propostos ou desenvolvidos, o que não é fácil e obriga a algum transtorno. Os fotógrafos das nossas actividades, ainda que não tomem conhecimento imediato disso, são repórteres fotográficos, gente que imortalizará cada momento dos nossos procedimentos, dificuldades e vitórias. A ideia para as fotos será desnudada pelo tema do Plano de Aula e ser-lhe-á circunscrita (enquanto uns trabalham os cães, os outros registam para a posteridade o seu esforço). Quando não existe unidade entre o trabalho e a reportagem fotográfica, falta-se à verdade, desconsidera-se o trabalho e dificulta-se o esclarecimento. Para que isso não aconteça, é necessário que o fotógrafo aja em sintonia com o adestrador em exercício, porque ele, melhor do que ninguém, saberá o que publicitar ou divulgar, de acordo com a salvaguarda do grupo e a excelência do seu trabalho.
O momento para as fotos deverá ser procurado quando as metas ou objectivos forem alcançados, podendo também ser encontrado nas distintas etapas que os antecedem. O recurso à fotografia e ao vídeo são subsídios didácticos que nenhuma escola pode dispensar, porque denunciam erros, adiantam soluções e explicam os caminhos para os automatismos (como fazer). Tanto os planos como as perspectivas das fotografias deverão pressupor o fácil entendimento daqueles que não se fizeram presentes e que aguardam em casa a compreensão dos trabalhos, porque a foto é também notícia. Aconselhamos aos nossos fotógrafos um melhor aprofundamento nessa arte e na cinotecnia, para que os seus trabalhos evidenciem o que temos para oferecer, em prol dos binómios, a bem dos condutores e para alegria dos cães. A imagem é o modo mais rápido para transitarmos do nosso pequeno círculo para o mundo de todos nós.
Em abono da verdade, diga-se, quem deveria ser o fotógrafo das actividades seria o adestrador ou aquele que administra as classes, sobrecarga quase impossível atendendo ao bom andamento dos trabalhos. Não sendo isso exequível, coisa há muito verificada, o fotógrafo indigitado deverá inquirir junto do adestrador o que fotografar, trabalhando debaixo do seu parecer e de acordo com o desenvolvimento das classes, contribuindo desse modo para o melhor registo dos trabalhos e para a exaltação do grupo em instrução. A sublimidade de uma foto encontra-se condicionada à ideia e ao momento, a ideia é-lhe prévia e o momento aguardado. Convém não esquecer que estamos a tratar de fotografias de propaganda, sabendo-se de antemão que uma foto pode valer mais do que mil palavras, porque poderá despertar num só momento uma ou mais emoções nos seus destinatários. Cada foto deverá pressupor um convite, precipitar um desafio, buscar apoio ou desaprovo – ninguém lhe deverá ficar indiferente.
As metas e os objectivos de cada aula obedecem ao seu plano e dele irá resultar o tema da semana (a publicar no blog e no site), que indicará também qual o motivo das fotos (ideia), já que elas irão ilustrar e explicar o trabalho que foi desenvolvido. A obtenção de fotos alheias a estes propósitos, como claramente se antevê, irá obrigar a adaptações e por vezes até à alteração dos temas propostos ou desenvolvidos, o que não é fácil e obriga a algum transtorno. Os fotógrafos das nossas actividades, ainda que não tomem conhecimento imediato disso, são repórteres fotográficos, gente que imortalizará cada momento dos nossos procedimentos, dificuldades e vitórias. A ideia para as fotos será desnudada pelo tema do Plano de Aula e ser-lhe-á circunscrita (enquanto uns trabalham os cães, os outros registam para a posteridade o seu esforço). Quando não existe unidade entre o trabalho e a reportagem fotográfica, falta-se à verdade, desconsidera-se o trabalho e dificulta-se o esclarecimento. Para que isso não aconteça, é necessário que o fotógrafo aja em sintonia com o adestrador em exercício, porque ele, melhor do que ninguém, saberá o que publicitar ou divulgar, de acordo com a salvaguarda do grupo e a excelência do seu trabalho.
O momento para as fotos deverá ser procurado quando as metas ou objectivos forem alcançados, podendo também ser encontrado nas distintas etapas que os antecedem. O recurso à fotografia e ao vídeo são subsídios didácticos que nenhuma escola pode dispensar, porque denunciam erros, adiantam soluções e explicam os caminhos para os automatismos (como fazer). Tanto os planos como as perspectivas das fotografias deverão pressupor o fácil entendimento daqueles que não se fizeram presentes e que aguardam em casa a compreensão dos trabalhos, porque a foto é também notícia. Aconselhamos aos nossos fotógrafos um melhor aprofundamento nessa arte e na cinotecnia, para que os seus trabalhos evidenciem o que temos para oferecer, em prol dos binómios, a bem dos condutores e para alegria dos cães. A imagem é o modo mais rápido para transitarmos do nosso pequeno círculo para o mundo de todos nós.
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