Entende-se por “recusa de engodos” a não-aceitação pelo cão de comida ou água desautorizadas, quando fornecidas por outrem que não o dono ou colocadas à disposição do animal, sem consentimento prévio, ordem expressa ou para além das regras instituídas pelo líder. A aprovação na recusa de engodos é indispensável para todos os cães de utilidade, porque ao contribuir para a sua sobrevivência, aumentará a sua autonomia, operacionalidade e sucesso. O seu ensino é normalmente coercivo e quando o não é, irá resultar de um ou mais dos seguintes factores: fraco impulso ao alimento, impropriedade de carácter, insuficiência física, experiência prévia traumática ou da prevenção atempada e objectiva. O facto do cão ser um animal social, viver naturalmente em matilha e sujeito a um líder, facilita-nos o trabalho, porque garante a liderança e opera a sua aceitação.
Sempre será melhor optarmos pela prevenção e atingirmos a inibição pelo seu contributo, através de regras simples que evitarão demoras desprezíveis e acções mais coercivas. Se queremos um cão impoluto e incorrupto, seremos obrigados a trabalhar para isso, a estipular normas e a respeitar procedimentos que contribuirão para a codificação e salvaguarda do animal, já que donos desregrados geram cães desorientados. Reportamo-nos à inflexibilidade dos horários na distribuição dos pensos, à exclusividade do local de repasto, aos comedouros e bebedouros reguláveis, à proibição de outros alimentarem os cães, ao desaprovo da procura nos caixotes do lixo, ao desprezo pelo pedido de guloseimas à volta da mesa e ao cuidado de não deixar comida pelo chão, extensivo também às crianças que nos visitam, pródigas em engodos por distracção, desleixo ou esquecimento. Enquanto o cão não estiver preparado para a recusa de engodos, antes de o soltar, tanto nos passeios internos quanto nas saídas pró exterior, é de todo conveniente passar em revista o terreno a bater, porque isso pode salvar-lhe a vida e muitos já pereceram pela ausência desse cuidado.
Quando deveremos iniciar o treino prà recusa de engodos? Nas actuais obras de alguns adestradores não é clara a distinção entre treino e adestramento, entre experiência directa e treino propriamente dito, muito embora o segundo suceda ao primeiro na relação óptima entre tratamento e treino, o que tem dado azo a confusões e levado a cronogramas impróprios ou abusivos. Só o cão nos poderá dizer quando iniciar a recusa de engodos, se antes ou depois da sua maturidade sexual ou se teremos de esperar pela emocional, de acordo com a sua carga genética, perfil psicológico e serviço a que se destina. Um cachorro rijo poderá iniciá-lo aos 90 dias, o que é cada vez mais raro e a maioria dos cães só o iniciará entre os 10 e os 18 meses, porque importa que a inibição não leve a esterilização dos seus impulsos à luta e à defesa, o que nos levará a observar o particular de cada indivíduo.
Como faremos o treino prà recusa de engodos? Como já atrás se disse, a prevenção tem aqui uma importante palavra a dizer, porque tenderá a diminuir as acções persuasivas e coercivas que constituem este treino. Evolui-se da presença do dono para a sua ausência e as armadilhas a utilizar dependerão da resistência de cada cão. Primeiro opera-se pelo reparo, depois pela surpresa e finalmente pelo recurso às armadilhas (se for caso disso). Quando um cão for surpreendido pela armadilha e sofrer o seu impacto, coisa do seu desagrado e que lhe provoca algum desconforto, deve associar-se à acção o comando de “perigo”, para que debaixo dele seja avisado e venha a desprezar todo e qualquer tipo de engodos. O trabalho é aturado e sempre carece de reavivamento, porque decorre da liderança e é antinatural.
Há casos em que a retaliação deverá ficar ligada à recusa de engodos, para desencorajar as sucessivas tentativas de suborno, o que não é difícil atendendo à revolta dos cães e à contrariedade que as acções lhes provocam. Este complemento acontece por acção reflexa e tende a fundamentar a recusa de engodos, funcionando com prémio e ratificando a liderança. Considerando o que foi dito e diante do pouco know-how da maioria dos proprietários caninos, omitiram-se propositadamente alguns pormenores relativos aos procedimentos a haver. Porém, estamos disponíveis para maiores esclarecimentos, caso se justifiquem, não atentem contra o bem-estar dos cães e sirvam para a sua salvaguarda.
Sempre será melhor optarmos pela prevenção e atingirmos a inibição pelo seu contributo, através de regras simples que evitarão demoras desprezíveis e acções mais coercivas. Se queremos um cão impoluto e incorrupto, seremos obrigados a trabalhar para isso, a estipular normas e a respeitar procedimentos que contribuirão para a codificação e salvaguarda do animal, já que donos desregrados geram cães desorientados. Reportamo-nos à inflexibilidade dos horários na distribuição dos pensos, à exclusividade do local de repasto, aos comedouros e bebedouros reguláveis, à proibição de outros alimentarem os cães, ao desaprovo da procura nos caixotes do lixo, ao desprezo pelo pedido de guloseimas à volta da mesa e ao cuidado de não deixar comida pelo chão, extensivo também às crianças que nos visitam, pródigas em engodos por distracção, desleixo ou esquecimento. Enquanto o cão não estiver preparado para a recusa de engodos, antes de o soltar, tanto nos passeios internos quanto nas saídas pró exterior, é de todo conveniente passar em revista o terreno a bater, porque isso pode salvar-lhe a vida e muitos já pereceram pela ausência desse cuidado.
Quando deveremos iniciar o treino prà recusa de engodos? Nas actuais obras de alguns adestradores não é clara a distinção entre treino e adestramento, entre experiência directa e treino propriamente dito, muito embora o segundo suceda ao primeiro na relação óptima entre tratamento e treino, o que tem dado azo a confusões e levado a cronogramas impróprios ou abusivos. Só o cão nos poderá dizer quando iniciar a recusa de engodos, se antes ou depois da sua maturidade sexual ou se teremos de esperar pela emocional, de acordo com a sua carga genética, perfil psicológico e serviço a que se destina. Um cachorro rijo poderá iniciá-lo aos 90 dias, o que é cada vez mais raro e a maioria dos cães só o iniciará entre os 10 e os 18 meses, porque importa que a inibição não leve a esterilização dos seus impulsos à luta e à defesa, o que nos levará a observar o particular de cada indivíduo.
Como faremos o treino prà recusa de engodos? Como já atrás se disse, a prevenção tem aqui uma importante palavra a dizer, porque tenderá a diminuir as acções persuasivas e coercivas que constituem este treino. Evolui-se da presença do dono para a sua ausência e as armadilhas a utilizar dependerão da resistência de cada cão. Primeiro opera-se pelo reparo, depois pela surpresa e finalmente pelo recurso às armadilhas (se for caso disso). Quando um cão for surpreendido pela armadilha e sofrer o seu impacto, coisa do seu desagrado e que lhe provoca algum desconforto, deve associar-se à acção o comando de “perigo”, para que debaixo dele seja avisado e venha a desprezar todo e qualquer tipo de engodos. O trabalho é aturado e sempre carece de reavivamento, porque decorre da liderança e é antinatural.
Há casos em que a retaliação deverá ficar ligada à recusa de engodos, para desencorajar as sucessivas tentativas de suborno, o que não é difícil atendendo à revolta dos cães e à contrariedade que as acções lhes provocam. Este complemento acontece por acção reflexa e tende a fundamentar a recusa de engodos, funcionando com prémio e ratificando a liderança. Considerando o que foi dito e diante do pouco know-how da maioria dos proprietários caninos, omitiram-se propositadamente alguns pormenores relativos aos procedimentos a haver. Porém, estamos disponíveis para maiores esclarecimentos, caso se justifiquem, não atentem contra o bem-estar dos cães e sirvam para a sua salvaguarda.
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