Ensinar jovens é viver mais cinquenta ou sessenta anos, é viver para além da nossa morte e continuar adiante, mesmo que o nosso nome venha a ser omisso. Como os mais velhos sempre serão referências para os jovens, importa que lhes transmitam o melhor de si próprios, que os robusteçam da experiência que a brevidade dos seus dias não alcança. Na Acendura requeremos pela presença dos jovens, cada vez mais arredados das actividades familiares e entregues a uma sociedade que insta para que se confundam e venham a ser mal usados. Talvez a dita sociedade sem parâmetros resulte também disso, na ocasião em que cada um é dono do seu nariz e não tem verdadeiras condições para optar. Uma escola canina não deve confundir-se com um clube de chá ou como uma efeméride saudosista, tipo “memórias de sempre” ou revivalista, mas ser uma opção válida para os homens do presente rumo ao futuro, porque a ausência de adaptação leva ao desaparecimento das pessoas e ao desprezo dos seus valores. Só o dinamismo provocado pela novidade de vida sobrevive, porque o mundo é feito de mudança e os museus são pouco visitados. Abrir uma escola é fácil, difícil é mantê-la. Assim sendo: lá vai a nossa Patrícia com a Boneca!
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
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