A absorção dos conteúdos é estéril quando não alcança a prática e os cães acabam vítimas disso. Há cães mais ou menos territoriais, mas todos eles reclamam por exclusividade e necessitam de sobreviver. Já há muito que ouvimos falar sobre a relação “tratamento-treino” e sabemos que essa combinação é a mais profícua e a que melhores resultados alcança. Também por causa disso se tratam os adestradores militares por tratadores. Um só cão dá muito trabalho e vários uma trabalheira. Cada cão deve ser alojado em separado, ter um trem de limpeza só para si, um comedouro e bebedouro exclusivos, brinquedos e acessórios próprios e ser respeitado segundo a sua individualidade, ainda que o dono seja o mesmo e a todos tenha que valer. O bem-estar canino também passa por aí e não pode ser omitido ou olvidado, porque não queremos os nossos cães dominados pelo stress e condenados à infelicidade. À parte disto, quando assim agimos, estamos a combater os efeitos nocivos propiciados pela matilha animal, a salvaguardar a higiene e saúde de cada um, a trabalhar preventivamente contra os envenenamentos, a afinar a sua máquina sensorial e a robustecer o carácter de cada cão. A selha comunitária já é só usada em bardos caprinos tradicionais e sempre houve vacas que não gostavam de beber na mesma tina das outras. O Rui Ribeiro foi apanhado a “dar de beber ao gado” e a sua intenção foi talvez a melhor, mas como alguém já disse: “ de boas intenções está o inferno cheio”. Há que evitar estas situações.
segunda-feira, 8 de março de 2010
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