Ao contrário do que à primeira vista se julga, a trela não é um acessório exclusivo do cão, tal qual um tirante para um muar de carroça ou um arreio para um cão de tiro. Ao invés, ela foi feita para o dono e possibilita-lhe o controle do animal, pelo concurso da parceria que viabiliza a complementaridade ou a divisão de tarefas. Sendo mais que um volante, importa saber como pegar-lhe e fazer dela o melhor uso. Ainda que todas as trelas possam ter o mesmo tamanho, cada indivíduo deverá segurá-la de acordo com o particular da sua altura, tornando a condução mais cómoda e justa. A primeira coisa a fazer, depois de colocarmos o cão ao nosso lado, é esticar a trela na vertical com a mão direita e encontrar depois o lugar exacto da mão de condução (a esquerda). O braço esquerdo deverá estar naturalmente abatido sobre a coxa do mesmo lado. Onde a mão esquerda encontrar a trela, aí se encontrará o sítio certo para lhe pegar.
A trela deverá ser segura por todos os dedos da mão, ainda que o último seja o dedo de ajustamento (mindinho) e consequentemente o mais importante, porque carece de maior mobilidade e induz ao alinhamento. Pega-se na trela como se pega num volante, com o polegar para cima e fechado sobre o indicador. Os dedos devem permanecer virados para a coxa durante a progressão e o antebraço deverá descair naturalmente sobre ela. A flexão do antebraço (erro bastante comum), ao invalidar a acção do mindinho, anula a sensibilidade necessária, obsta à correcção e obriga a uma condução esforçada, difícil para o dono e penosa para o cão, porque o primeiro vai agarrado e segundo luta para se soltar. A rotação do pulso e a flexibilidade do antebraço devem ser garantidas, independentemente da natureza do acessório colocado no pescoço do cão (coleira, enforcador ou estrangulador).
A trela excedentária deverá passar para a mão direita, mas jamais constituída em segmento de recta entre as mãos, o que travaria os movimentos do condutor e tornaria a condução caricata. Ao invés, ela deve possibilitar a inteira liberdade de locomotora do líder, particularmente a projecção dos seus joelhos. Ao contrário do que parece, quanto maior é a trela maior é também a liberdade de movimentos, o número de acções possíveis aumenta e a transferência para a condução em liberdade é facilitada. As trelas mais curtas são próprias para os cães já adestrados ou para aqueles que nunca usufruíram dos benefícios do adestramento, os carenciados de um travamento coercivo, pronto e eficaz.
O pegar na trela obriga a uma postura própria, para que o acessório opere satisfatoriamente e não se atente contra a mensagem a transmitir. Diga-se em abono da verdade que deve ser o cão a olhar para o dono e não o contrário, que a postura do condutor influi sobre a prestação animal e que ela acaba por reflectir isso mesmo. Diante da postura curvada do condutor três coisas podem suceder, dependendo dos vínculos afectivos entre ambos e de acordo com o perfil psicológico do cão (se dominante ou submisso): o reboque do dono, o reboque do cão ou o desinteresse do animal. Posturas anómalas podem provocar stress, travamento inusitado ou o aumento gratuito da agressividade, factores que atentam contra a concentração canina e obstam ao livre curso da obediência, porque confundem e sugerem outro tipo de respostas. A postura erecta dos condutores não denuncia as suas dificuldades e entrega à mão o comando das operações.
Muita gente tem por hábito usar a trela como travão de estacionamento, o que de todo deve ser banido, por ser atentatório e contraproducente. Por causa disso, há gente que enrola a trela nas mãos ou acaba por usar luvas, dando a ideia que o ofício da condução é para estivadores, brutos ou gente musculada. Jamais a força física poderá substituir a sensibilidade que a condução exige, a menos que utilizemos estranguladores de punição ou vençamos os cães por cansaço. Há que aprender a usar a mão, a rodá-la de baixo para cima, do mindinho para o polegar e em direcção à coxa, sempre que a perna esquerda vai adiante. Só a sensibilidade de mão pode constatar os atrasos ou adiantamentos, proceder à sua correcção e operar os alinhamentos. Colocamo-nos de imediato à disposição dos nossos leitores para informações mais detalhadas e sugerimos aos nossos alunos a leitura dos seguintes textos: “Respiração, Impacto Visual e Entoação de Comandos”, “Morfopsicologia e Fisiognomia”, “Condução de Cachorros”, “Mão Esquerda de Condução”, “O que é ter Mão de Condução”, “Marcha, Passo de Andadura, Musculação e Relaxe”, “Genética e Condicionamento”, “Obediência e Panzootia”, “Condução de Cães”, “Junto e Impacto Visual”, “Linguagem Gestual (Razões e Benefícios)” e “Expressão Corporal e Obediência”, entre outros.
A trela deverá ser segura por todos os dedos da mão, ainda que o último seja o dedo de ajustamento (mindinho) e consequentemente o mais importante, porque carece de maior mobilidade e induz ao alinhamento. Pega-se na trela como se pega num volante, com o polegar para cima e fechado sobre o indicador. Os dedos devem permanecer virados para a coxa durante a progressão e o antebraço deverá descair naturalmente sobre ela. A flexão do antebraço (erro bastante comum), ao invalidar a acção do mindinho, anula a sensibilidade necessária, obsta à correcção e obriga a uma condução esforçada, difícil para o dono e penosa para o cão, porque o primeiro vai agarrado e segundo luta para se soltar. A rotação do pulso e a flexibilidade do antebraço devem ser garantidas, independentemente da natureza do acessório colocado no pescoço do cão (coleira, enforcador ou estrangulador).
A trela excedentária deverá passar para a mão direita, mas jamais constituída em segmento de recta entre as mãos, o que travaria os movimentos do condutor e tornaria a condução caricata. Ao invés, ela deve possibilitar a inteira liberdade de locomotora do líder, particularmente a projecção dos seus joelhos. Ao contrário do que parece, quanto maior é a trela maior é também a liberdade de movimentos, o número de acções possíveis aumenta e a transferência para a condução em liberdade é facilitada. As trelas mais curtas são próprias para os cães já adestrados ou para aqueles que nunca usufruíram dos benefícios do adestramento, os carenciados de um travamento coercivo, pronto e eficaz.
O pegar na trela obriga a uma postura própria, para que o acessório opere satisfatoriamente e não se atente contra a mensagem a transmitir. Diga-se em abono da verdade que deve ser o cão a olhar para o dono e não o contrário, que a postura do condutor influi sobre a prestação animal e que ela acaba por reflectir isso mesmo. Diante da postura curvada do condutor três coisas podem suceder, dependendo dos vínculos afectivos entre ambos e de acordo com o perfil psicológico do cão (se dominante ou submisso): o reboque do dono, o reboque do cão ou o desinteresse do animal. Posturas anómalas podem provocar stress, travamento inusitado ou o aumento gratuito da agressividade, factores que atentam contra a concentração canina e obstam ao livre curso da obediência, porque confundem e sugerem outro tipo de respostas. A postura erecta dos condutores não denuncia as suas dificuldades e entrega à mão o comando das operações.
Muita gente tem por hábito usar a trela como travão de estacionamento, o que de todo deve ser banido, por ser atentatório e contraproducente. Por causa disso, há gente que enrola a trela nas mãos ou acaba por usar luvas, dando a ideia que o ofício da condução é para estivadores, brutos ou gente musculada. Jamais a força física poderá substituir a sensibilidade que a condução exige, a menos que utilizemos estranguladores de punição ou vençamos os cães por cansaço. Há que aprender a usar a mão, a rodá-la de baixo para cima, do mindinho para o polegar e em direcção à coxa, sempre que a perna esquerda vai adiante. Só a sensibilidade de mão pode constatar os atrasos ou adiantamentos, proceder à sua correcção e operar os alinhamentos. Colocamo-nos de imediato à disposição dos nossos leitores para informações mais detalhadas e sugerimos aos nossos alunos a leitura dos seguintes textos: “Respiração, Impacto Visual e Entoação de Comandos”, “Morfopsicologia e Fisiognomia”, “Condução de Cachorros”, “Mão Esquerda de Condução”, “O que é ter Mão de Condução”, “Marcha, Passo de Andadura, Musculação e Relaxe”, “Genética e Condicionamento”, “Obediência e Panzootia”, “Condução de Cães”, “Junto e Impacto Visual”, “Linguagem Gestual (Razões e Benefícios)” e “Expressão Corporal e Obediência”, entre outros.
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