A trela é um tipo de prisão usada para o condicionamento e redireccionamento dos cães que possibilita o seu transporte e garante a unidade de propósitos binomiais. Existem trelas de vários tamanhos e de diferentes materiais, algumas específicas para determinados serviços e outras acopladas de diferentes acessórios. Basicamente ela é constituída por uma pega, pelo corpo e pelo mosquetão que a remata. As trelas na Acendura são de 1 metro e oitenta, de secção redonda, de fibra resistente e suave ao tacto, sendo rematadas a cabedal nas suas extremidades (antes da pega e logo após o mosquetão). O mosquetão que usamos é de bronze, cromado ou não, certificado e de origem italiana. A espessura que recomendamos oscila entre os 16 mm para as senhoras e os 18 mm para os cavalheiros, atendendo à aderência e à comodidade da condução.
O condicionamento à trela não é absoluto e existem prestações caninas que podem dispensá-lo (ex: cães de caça e pastoreio). No adestramento clássico, devido em grande parte às prestações históricas de militares e polícias, o uso da trela é fundamental, independentemente do serviço destinado a cada cão (guarda, defesa pessoal, salvamento, desporto, companhia, etc.). Costuma dizer-se que a trela está para o adestramento como o cordão umbilical está para o feto, exaltando-se assim a importância deste acessório no treino prà capacitação dos cães. Todavia, muita gente despreza ainda o concurso da trela e mais tarde lamentará não ter feito uso dela, nomeadamente quanto intentar transportar os seus cães ou sugerir-lhes alguma regra.
No nosso entender a trela deverá garantir a instalação dos automatismos de imobilização e direccionais básicos, devendo ainda ser usada como retorno à 1ª fase, quando se intenta eliminar um vício ou aprimorar determinada figura. Por outro lado, perante a novidade de qualquer exercício, ela pode constituir-se no melhor dos subsídios de ensino. É importante relembrar que os cães carecem de sair atrelados quando invadem os espaços públicos. Apesar disso, a trela não é para nós um fim em si mesmo, porque através dela procuramos e garantimos a condução em liberdade, sendo esse o maior benefício que nos é oferecido por este acessório. Iniciamos o treino à trela porque objectivamos a condução em liberdade. Assim sendo, não é errado dizer-se que uma má condução à trela aponta para uma péssima condução em liberdade.
A nossa opção pelo “Método da Precocidade” preconizado por Trumler, apostado no acompanhamento e melhor aproveitamento dos ciclos infantis caninos, pressupõe também o uso da trela, tanto por pedagogia quanto por necessidade, enquanto meio de ensino que possibilita a inibição de instintos e o controle de impulsos. A mão que segura a trela é uma mão que se estende em ajuda, porque não pretendemos laçar lagartixas ou esganar o nosso melhor amigo. Mediante a trela assiste-se com frequência à transferência física e anímica do condutor para o cão, na simbiose que a constituição binomial oferece. A exemplo do “peso da mão” e da resposta “às ajudas” na equitação, também na cinotecnia qualquer condutor é desnudado pelo modo de evolução à trela do seu cão, sendo inclusive um dos melhores meios para entender a sua personalidade e dificuldades. Com isto é possível criar um novo provérbio: “ passa-me a trela e dir-te-ei quem és!”
Entende-se como mau uso da trela todas as disparidades entre a acção da mão e os demais subsídios pedagógicos acessórios (expressão verbal, postura, estímulo e disponibilidade), porque o reforço das acções obriga à concentração, abrevia o condicionamento e favorece a assimilação: a mensagem necessita de ser clara para poder ser compreendida. De que adianta usar a mão e exclamar coisa diversa, indicar e depois confundir, principalmente quando lidamos com animais meramente emocionais e maioritariamente sujeitos a sons e odores? A acção da mão deve ser reforçada pelo comando verbal que a sugere e ser acompanhada pela mímica que a sustenta, porque essa unidade constitui o corpo da mensagem e garante a pronta assimilação das ordens.
O condicionamento à trela não é absoluto e existem prestações caninas que podem dispensá-lo (ex: cães de caça e pastoreio). No adestramento clássico, devido em grande parte às prestações históricas de militares e polícias, o uso da trela é fundamental, independentemente do serviço destinado a cada cão (guarda, defesa pessoal, salvamento, desporto, companhia, etc.). Costuma dizer-se que a trela está para o adestramento como o cordão umbilical está para o feto, exaltando-se assim a importância deste acessório no treino prà capacitação dos cães. Todavia, muita gente despreza ainda o concurso da trela e mais tarde lamentará não ter feito uso dela, nomeadamente quanto intentar transportar os seus cães ou sugerir-lhes alguma regra.
No nosso entender a trela deverá garantir a instalação dos automatismos de imobilização e direccionais básicos, devendo ainda ser usada como retorno à 1ª fase, quando se intenta eliminar um vício ou aprimorar determinada figura. Por outro lado, perante a novidade de qualquer exercício, ela pode constituir-se no melhor dos subsídios de ensino. É importante relembrar que os cães carecem de sair atrelados quando invadem os espaços públicos. Apesar disso, a trela não é para nós um fim em si mesmo, porque através dela procuramos e garantimos a condução em liberdade, sendo esse o maior benefício que nos é oferecido por este acessório. Iniciamos o treino à trela porque objectivamos a condução em liberdade. Assim sendo, não é errado dizer-se que uma má condução à trela aponta para uma péssima condução em liberdade.
A nossa opção pelo “Método da Precocidade” preconizado por Trumler, apostado no acompanhamento e melhor aproveitamento dos ciclos infantis caninos, pressupõe também o uso da trela, tanto por pedagogia quanto por necessidade, enquanto meio de ensino que possibilita a inibição de instintos e o controle de impulsos. A mão que segura a trela é uma mão que se estende em ajuda, porque não pretendemos laçar lagartixas ou esganar o nosso melhor amigo. Mediante a trela assiste-se com frequência à transferência física e anímica do condutor para o cão, na simbiose que a constituição binomial oferece. A exemplo do “peso da mão” e da resposta “às ajudas” na equitação, também na cinotecnia qualquer condutor é desnudado pelo modo de evolução à trela do seu cão, sendo inclusive um dos melhores meios para entender a sua personalidade e dificuldades. Com isto é possível criar um novo provérbio: “ passa-me a trela e dir-te-ei quem és!”
Entende-se como mau uso da trela todas as disparidades entre a acção da mão e os demais subsídios pedagógicos acessórios (expressão verbal, postura, estímulo e disponibilidade), porque o reforço das acções obriga à concentração, abrevia o condicionamento e favorece a assimilação: a mensagem necessita de ser clara para poder ser compreendida. De que adianta usar a mão e exclamar coisa diversa, indicar e depois confundir, principalmente quando lidamos com animais meramente emocionais e maioritariamente sujeitos a sons e odores? A acção da mão deve ser reforçada pelo comando verbal que a sugere e ser acompanhada pela mímica que a sustenta, porque essa unidade constitui o corpo da mensagem e garante a pronta assimilação das ordens.
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