Em miúdo nunca acreditei em duas histórias: aquela em que o Menino Jesus
descia pela chaminé e ia pôr as prendas no sapatinho e a do Lobo Mau, a
primeira porque não ma deixavam presenciar e mandavam-me para a cama e a segunda
nem sei bem porquê, quiçá por gostar de animais e não temer o bicho. A Loba que
vos apresento aqui, surpreendida pelas fotos na pistagem, é uma pastora alemã
vermelha, irmã da Dharma, também filha do Red e propriedade do Rui Santos, que
para além doutras qualidades, é rápida e objectiva na procura de pessoas
desaparecidas ou carenciadas de socorro, advindo disso a qualificação de “boa”.
Observando as fotos deste artigo, que se encontram em sequência,
facilmente compreendemos a avidez da cadela em encontrar o seu dono, que depois
de lhe apanhar o rasto e de ter visto o seu pulôver, rapidamente o
descobriu. O que as fotos não mostram, porque ninguém esperava, foi o que fez a
seguir, quando carregou o pulôver e foi levá-lo ao dono. Conduzida pelo Ricardo
neste trabalho e apostada em se soltar para dar com o Rui, foi mordiscando o
pobre miúdo, que nalguns trajectos parecia atormentado por uma praga de pulgas!
Já portadora de uma obediência inquestionável, a Loba mostra igual
aproveitamento na guarda e na pistagem, retomando as tarefas e os louros dos
seus antepassados, também eles exímios nestas três disciplinas cinotécnicas.
Para além de ter sido agraciada pela genética, a Loba teve a felicidade de
encontrar o Rui, um condutor experiente, dedicado e cúmplice, que torna fácil a
comunicação interespécies. Temos binómio!
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