Quem a conheceu, sabe que era amiga, divertida e travessa, empreendedora
e cheia de vida, pragmática e pouco dada a pieguices, temperada pelos
contratempos e solidária como poucos. No próximo Domingo, dia 23 de Novembro,
completam-se sete anos sobre a sua partida, o que causa alguma estranheza,
porque ainda a sentimos por perto. A data não nos causa tristeza, nem nos faz
soltar lágrimas, porque sempre que nos lembramos da Beatriz, sentimos uma
alegria enorme e vemo-la a sorrir connosco nas muitas peripécias que passámos. Também
já não temos o “WAR”, mas a sua descendência já vai na 6ª geração e muito do
seu potencial continua a perpetuar-se por toda a parte, independentemente da
variedade cromática dos seus descendentes. A cachorra que mais se parece com
ele é a “Dharma”, propriedade do Sr. Luís Matos, uma pastora alemã vermelha,
que ninguém diria ser filha de uma mãe negra e ter um tetravô também totalmente
negro.
E porque
acreditamos que a Beatriz foi para um lugar incomparavelmente melhor, onde
esperamos reencontrá-la pela Fé em Cristo, não nos sentimos abatidos, porque a
morte é somente uma passagem para a vida. Por tudo isto, relembrar o
desaparecimento desta nossa amiga, é acima de tudo uma celebração feliz, pese
embora, momentaneamente, a sua ausência e o aperto da separação. Voltaremos a
estar juntos e melhor do que antes! Queremos daqui animar os seus filhos, para
que sigam para diante, tomem a mãe como exemplo e preservem o seu bom-nome.
Sem comentários:
Enviar um comentário