Já tarda a hora do perdão aos alemães, para que a perseguição não dê azo à revolta e eles voltem à ribalta pelas piores razões. A Alemanha não pode ser só julgada pelos seus erros, mas avaliada sobre o seu todo, no muito que tem contribuído para o avanço da humanidade e como suporte da unidade e identidade europeias. Isto nada tem a ver com a Joana, mas o Cap. de Cavª Max Stephanitz tem, porque nasceu alemão, cinquenta e seis anos antes da formação do partido nazi e trouxe até nós o Cão de Pastor Alemão. O percurso deste nobre teutónico, da equitação para a canicultura, iria revelar-se de extrema importância no pragmatismo selectivo que imprimiu ao Deutshe Schäferhunde, quando o associou aos avanços científicos evidenciados pela escola inglesa do seu tempo. A passagem pela equitação militar, cimentou-lhe conceitos ligados à funcionalidade e à sua versatilidade, factores decisivos prà excelência binomial da raça que apadrinhou, não sendo por isso de estranhar no adestramento global a influência da equitação em muitas modalidades caninas, tanto desportivas quanto específicas, se considerarmos a sua preparação, rendimento, metas e objectivos. À equitação se deve a libertação canina do pastoreio ancestral, dando assim aos cães uma maior dimensão e um conjunto de novas utilidades. Conhecedores disto, sempre aconselhámos aos alunos mais aplicados e ávidos de evolução, a prática da equitação como subsídio para a melhor compreensão do adestramento, até porque, como se podia ler nos picadeiros de antigamente, “todo o cavaleiro que se excede perde o direito de ser obedecido”. É esse o trajecto seguido hoje pela Joana, uma jovem dinâmica e amiga dos animais, que gosta de desafios, procura o equilíbrio, busca o seu potencial e quer conhecer os seus limites. Talvez agora, de rédeas na mão, consiga desenvolver maior sensibilidade para pegar na trela. Força Joana, estamos contigo, porque em cada barreira que ultrapassas, o nosso coração rejubila, ganha ânimo e rejuvenesce mais uma vez.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
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