Reza a nossa História Sagrada que um menino foi salvo das águas e que por causa disso recebeu o nome de Moisés. Estávamos no tempo de um despótico faraó que não queria libertar ou deixar sair os judeus, apostando inclusive no seu extermínio. O nosso Moisés por um dia, “salvo” do Tejo e não do Nilo, foi o Gabriel, um infante de 13 meses, rijo e bem disposto, filho da Ana e neto da Fátima e do Jorge. Atendendo às carecas dos seus “salvadores”, parece estar a ser resgatado por uma dupla de monges. Tudo foi feito debaixo da máxima segurança, porque no rio havia pé, a travessia só tinha 6 metros e em ambas as margens havia nadadores de prevenção, não fosse o diabo tecê-las e o nosso enviado por Deus (Gabriel), acabasse de asas molhadas. O menino acompanhou todas as nossas andanças com muita alegria e fez-se notar pelo seu companheirismo. Só fez uma travessia, porque no regresso a terra firme, já veio no barco destinado aos turistas. Considerando a sua idade, ele jamais se recordará desta aventura, mas nós não a esqueceremos, porque tudo fizemos para que chegasse bem e sem a ingestão de alguns pirolitos. Para lá do céu esplendoroso daquela tarde, talvez os anjos cantassem: “Angelus enim nomen Moses”.
terça-feira, 28 de junho de 2011
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