Todos os exercícios cinotécnicos sobre obstáculos procuram o reforço da liderança e a capacitação canina para o melhor desempenho binomial, enquanto simulacro pràs acções reais, de acordo com a autonomia condicionada dos animais e segundo a utilidade procurada. Como o cão é um animal de hábitos, tende à mecanicidade e normalmente ensurdece-se diante das alterações que lhe irão ser sugeridas, porque lhe são estranhas e não gosta de ser surpreendido. E se nisto não for contrariado, pode tornar-se imprestável e evoluir segundo aquilo que lhe “parece” certo, à revelia das ordens dadas e fixado noutros interesses. Um dos antídotos mais seguros contra a mecanicidade indesejável, porque acontece de modo dinâmico, é o trajecto sobre barreiras verticais, onde a alteração sistemática de percursos surge como a melhor das terapias. Para além disso e para que se saiba, cada trajecto deverá evidenciar uma ou mais dificuldades específicas que importa levar de vencida, tanto prós homens quanto prós cães. Cada condutor, depois de estudar o trajecto, deverá perguntar-se a si mesmo: “ qual é o objectivo deste percurso, quais são as suas ênfases e que dificuldades pretende levar de vencida?”
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