domingo, 13 de janeiro de 2019

UM SÁBADO DESTINADO À PROTECÇÃO DOS DONOS E DOS SEUS HAVERES

Os trabalhos de ontem tiveram lugar num jardim público junto a uma zona ribeirinha, tendo como objectivo a segurança/protecção dos donos e dos seus pertences. Apostados em alcançar este objectivo, que exige à máxima atenção dos cães, estabelecemos como conteúdos de ensino indutores vários exercícios aeróbicos no aquecimento, os comandos à distância e a iniciação à condução nuclear.
Entregue aos seus próprios pensamentos e expectativas, o pequeno Pedro passeou com a Pitbull Cosi por onde lhe deu na gana, sempre debaixo da supervisão do pai que nunca o perdeu de vista, não fosse o petiz objecto maior do seu amor e orgulho.
A “Guest Star” do dia de ontem foi a Andreia, que na ausência do Tomás e do Afonso, se viu obrigada a ajudar na instrução das pequenas dobermans. Para além disto foi ainda requisitada como “carteirista” e “agressora”, incumbências que voluntariamente aceitou.
Nestes trabalhos um facto saltou à vista: é melhor corredora do que carteirista, porque se vivesse desta actividade provavelmente passaria muita fome e não sobreviveria, o que a ninguém espanta atendendo à sua sólida formação moral e cívica.
Apesar da velocidade que imprimiu ao seu desempenho, houve ocasiões em que o Zeus esteve prestes a capturá-la. Valeu-lhe na ocasião a tia que, segurando atempadamente o Doberman, impediu que este lhe enterrasse os dentes.
Não é todos os dias que se encontra um assaltante coxo violento, como foi o caso do Paulo, que apesar de andar ao pé-coxinho, ainda arranjou alma para enfrentar um guardião decidido e ávido de lhe trinchar as carnes.
Como facilmente se antevê, também pela experiência havida, o Paulo foi melhor ladrão e agressor do que corredor, o que foi excelente para o cão, por se sentir em vantagem e mais próximo de atingir os seus objectivos: capturar o ladrão dos pertences da sua dona.
Ao pé-coxinho ou com os dois pés assentes no chão, houve situações em que o coxo deixou de sê-lo, escapulindo-se célere e para bem longe das mandíbulas do cão, que ao ver aquela criatura fragilizada, ainda mais se agradava dela.
Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Andreia/Russa; João/Lupa; João/Zeus; Paulo/Bohr; Pedro/Cosi e Svetlana Zeus. O condutor e cozinheiro foram o mesmo. O Paulo foi mais ladrão do que condutor cinotécnico e o Pedro não se calou o tempo todo como é seu hábito. No final dos trabalhos e para a fotografia, um buda caído do céu, dourado e anafado, pousou na árvore onde todos se encontravam.
Esta é a síntese objectiva do trabalho que realizámos ontem, Sábado dia 12 de Janeiro de 2019, debaixo de sol e com algum calor. Viremos a ter Inverno este ano? Quem sabe? Lá que nos faz falta, faz!

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