Os trabalhos de ontem tiveram
lugar num jardim público junto a uma zona ribeirinha, tendo como objectivo a
segurança/protecção dos donos e dos seus pertences. Apostados em alcançar este
objectivo, que exige à máxima atenção dos cães, estabelecemos como conteúdos de
ensino indutores vários exercícios aeróbicos no aquecimento, os comandos à
distância e a iniciação à condução nuclear.
Entregue aos seus próprios
pensamentos e expectativas, o pequeno Pedro passeou com a Pitbull Cosi por onde
lhe deu na gana, sempre debaixo da supervisão do pai que nunca o perdeu de
vista, não fosse o petiz objecto maior do seu amor e orgulho.
A “Guest Star” do dia de ontem
foi a Andreia, que na ausência do Tomás e do Afonso, se viu obrigada a ajudar na
instrução das pequenas dobermans. Para além disto foi ainda requisitada como “carteirista”
e “agressora”, incumbências que voluntariamente aceitou.
Nestes trabalhos um facto
saltou à vista: é melhor corredora do que carteirista, porque se vivesse desta
actividade provavelmente passaria muita fome e não sobreviveria, o que a ninguém
espanta atendendo à sua sólida formação moral e cívica.
Apesar da velocidade que
imprimiu ao seu desempenho, houve ocasiões em que o Zeus esteve prestes a
capturá-la. Valeu-lhe na ocasião a tia que, segurando atempadamente o Doberman,
impediu que este lhe enterrasse os dentes.
Não é todos os dias que se
encontra um assaltante coxo violento, como foi o caso do Paulo, que apesar de
andar ao pé-coxinho, ainda arranjou alma para enfrentar um guardião decidido e
ávido de lhe trinchar as carnes.
Como facilmente se antevê,
também pela experiência havida, o Paulo foi melhor ladrão e agressor do que
corredor, o que foi excelente para o cão, por se sentir em vantagem e mais
próximo de atingir os seus objectivos: capturar o ladrão dos pertences da sua
dona.
Ao pé-coxinho ou com os
dois pés assentes no chão, houve situações em que o coxo deixou de sê-lo,
escapulindo-se célere e para bem longe das mandíbulas do cão, que ao ver aquela
criatura fragilizada, ainda mais se agradava dela.
Participaram nos trabalhos
os seguintes binómios: Andreia/Russa; João/Lupa; João/Zeus; Paulo/Bohr; Pedro/Cosi e
Svetlana Zeus. O condutor e cozinheiro foram o mesmo. O Paulo foi mais ladrão
do que condutor cinotécnico e o Pedro não se calou o tempo todo como é seu
hábito. No final dos trabalhos e para a fotografia, um buda caído do céu,
dourado e anafado, pousou na árvore onde todos se encontravam.
Esta é a síntese objectiva
do trabalho que realizámos ontem, Sábado dia 12 de Janeiro de 2019, debaixo de
sol e com algum calor. Viremos a ter Inverno este ano? Quem sabe? Lá que nos
faz falta, faz!
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