Não divinizo WINSTON CHURCHILL (1) nem
sou seu fã incondicional, como não sou dos ingleses em geral, povo que
considero demasiado chauvinista, curto de vistas e pouco polido (há quem o diga
naturalmente avaro, tendencialmente cruel e parco de higiene), muito embora subsistam
no seu seio pessoas verdadeiramente excepcionais. Quando o assunto nos remete
para o islamismo e para as suas arbitrárias políticas sociais, logo me vem à
memória o livro que este defunto ex-primeiro ministro britânico escreveu em
1899 com o título “THE
RIVER WAR”, Volume II, publicado pela editora Longmans, Green
& C Company, onde se debruça e analisa o islamismo e os seus seguidores.
Como as opiniões de Churchill a este respeito não são poucas, escolhemos apenas
duas que infelizmente ainda não perderam a sua actualidade: “Quão terríveis são as maldições
que o Maometismo (Islão) coloca nos seus devotos! Além do frenesim fanático,
que é tão perigoso num homem quanto a hidrofobia é num cão, existe essa apatia
fatalista e medonha” e “Os
muçulmanos individualmente podem mostrar qualidades esplêndidas, mas a
influência da religião paralisa o desenvolvimento social daqueles que a seguem.
Não existe nenhuma força mais retrógrada no mundo”.
Segundo noticia a BBC
hoje, em Teerão, capital do Irão, os iraquianos estão proibidos pelo Ministério
Público de passear os seus cães na rua, proibição que se estende também ao
transporte automóvel destes animais. Estas medidas repressivas fazem parte de
uma campanha oficial de longa data para desencorajar a posse de cães,
contencioso que já remonta à Revolução Islâmica de 1979 e que já levou ao
confisco de vários animais, tudo porque as autoridades islâmicas do país
consideram os cães impuros e a sua posse um símbolo político pró-ocidental e
próprio da monarquia deposta. Em 2010, O Ministério da Cultura e Orientação
Islâmica já havia proibido qualquer anúncio sobre animais de estimação e produtos
relacionados com eles.
O Chefe da Polícia de
Teerão, o Brigadeiro General Hossein Rahimi (na foto seguinte), face às recentes
proibições, disse que tomará as medidas necessárias para impedir que proprietários
caninos passeiem com os seus cães nas ruas e parques da cidade e que tudo se
ficou a dever ao medo e ansiedade que os cães provocam nas pessoas que com eles
se cruzam (pudera, consideram-nos impuros para os seguidores do profeta!).
Apesar
de gostar de cães como poucos, não suporto ver “cagalhotos” abandonados pelas calçadas, resquícios de diarreia canina
e o cheiro nauseabundo a urina, porcarias que não podemos imputar aos cães, mas
aos donos e às autarquias, uns por não serem asseados e as outras por impedirem
que o sejam. Está claro que a “impureza” aqui fica a dever-se aos proprietários
caninos e a quem licencia os seus cães. É evidente que o caso iraniano nada tem
a ver com higiene, mas com um conjunto de maldições religiosas, inibidoras da
liberdade individual, que pretendem perpetuar um brutal e desusado regime
esclavagista. Em Teerão não se pode ter cão!
(1)Winston Churchill foi um dos maiores líderes
do século XX, servindo como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda
Guerra Mundial e novamente de 1951 a 1955. Foi também historiador, escritor e
artista, sendo o único primeiro-ministro britânico a receber o Prémio Nobel de
Literatura (1953) e foi a primeira pessoa tornar-se cidadão honorário dos EUA
após a Segunda Guerra Mundial. Como oficial do exército britânico em 1897 e
1898, lutou contra uma tribo pashtun na fronteira noroeste da Índia britânica e
também na Batalha de Omdurman no Sudão. Nos dois os conflitos teve encontros
surpreendentes com os muçulmanos. Esses incidentes permitiram que seu aguçado
sentido de observação e sua sempre fluída caneta pesassem sobre o tema da
sociedade islâmica. As passagens que usámos neste artigo foram escritas quando Churchill
tinha apenas 25 anos de idade (em 1899) e servem de aviso profético para a actual
civilização ocidental.
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